vidinha

Porque o povo só precisa de finais felizes!

Está a terminar a interrupção lectiva da Páscoa e está na hora de regressar ao trabalho e à ilha onde me encontro este ano. Viajar entre ilhas não é fácil...temos as condicionantes dos horários dos barcos que não coincidem com os dos aviões, que escasseiam consoante o tamanho da ilha de destino e de partida. Assim, por cada vez que regresso ao trabalho tenho de passar por 3 ilhas até chegar à 4ª que é a que pretendo. Nada fácil, portanto, mas também tem o seu lado divertido que é ver de tudo e em todo o lado. Ainda bem que o arquipélago só tem 9 ilhas, senão sabe-se lá por quantas mais teria de passar!! Iniciei hoje de manhã a minha digressão, desta vez tentei eliminar uma das ilhas em que normalmente costumo parar, decidi ficar numa residencial noutra ilha e poupar uma colega da minha presença no seu espaço. Residencial simpática, acolhedora, mas eis que reparo que a mala de viagem deu as últimas e ficou sem as pegas que já andavam coladas...enfim, 3 anos de viagens continuas é uma bo...

A nossa vida resume-se a cartões, muitos cartões...até o cartão de recado, de condolências...tudo começa e termina com um cartão. Às vezes estamos em cartão vermelho, ou amarelo...eu quero um azul...como o mar, ou como aquela operadora móvel. Eu quero um verde, como a outra operadora e com a esperança que trago comigo...porque posso nunca ser feliz, mas vou morrer a tentá-lo e no dia do meu enterro quero um cartão roxo, com mensagens de volto em breve! Afinal quantos cartões são precisos para sermos felizes?

Do que a lei diz para o que se faz vai uma grande distância! ...mas algumas vezes não me apetece fechar os olhos e fingir que não vi.

É preciso ter lata!!!!

Há coisas que não se pagam, e a inteligência é uma delas!

E quando nos sentimos dispersos pelo mundo?! Quando sentimos que não pertencemos a lado nenhum, não somos de ninguém e não temos ninguém? Fica uma sensação que não vivemos, que não temos...que não valeu a pena. Mas as peças estão lá, dispersas, desenquadradas, cinzentas...cabe a nós darmos cor aos nossos sentidos, encontrar a fórmula da solução, fazer o quadro do que queremos encontrar e objectivar o futuro que o passado não dá... Discurso bonito? E quando estamos demasiado cansados para o conseguir? Quando esperamos simplesmente que os outros arrumem as peças por nós? Porque estamos simplesmente cansados de as juntar e destruir outra vez e outra vez e outra vez.... E quando pensamos que os outros são mais importantes que nós? Sobram peças....

Este jovem demostrou o efeito que podem ter sentimentos de humilhação reprimidos, no entanto, muitos jovens nunca chegam a "rebentar" sofrendo durante anos consecutivos os conscientes abusos de meninos mal formados. De salientar que bullyng implica um processo continuado de abusos da parte de um ou vários agressores e não apenas um acto isolado como actualmente vem sendo confundido.