Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2018

O fim da inocência II, de Francisco Salgueiro

Olá, mais uma leitura realizada. E que leitura!! Desta vez um adolescente, Gonçalo. Ele e os amigos, adolescentes da classe média-alta, fascinados com a pornografia, perdem a virgindade entre amigos, aos 14 anos, tardiamente!!! O corpo como consumível, como busca de novas sensações de uma adolescência em que o sexo é sugerido em tudo o que assistem. Depois da primeira vez, as "cenas" descontrolam-se, pela liberdade de já serem sexualmente ativos, estes adolescentes passam por todo o tipo de experiências sexuais, festas, orgias, sexo em grupo, vários casais no mesmo espaço, descem ao mais elementar das necessidades físicas e querem mais... Gonçalo, cujos pais, devido à crise, entram numa situação económica debilitada, vê-se obrigado a mudar de escola. Constança, a irmã, sofre cyberbullyng, ele quer ser respeitado, resolve, com um amigo, tornar-se um dealer da droga, com a sua própria plantação. Eles fazem uma plantação de erva no apartamento de um amigo que está desab

D. Sebastião e o vidente, de Deana Barroqueiro

É um calhamaço!! Conta com 629 páginas, rebuscadas, com um vocabulário erudito, muitas personagens, mas ... fascinante! Este livro, obviamente, relata a história de vida de D. Sebastião com todos os pormenores, desde a mãe que o deixou, à sua deformidade física, ao seu caráter, bravura... Assim, este pequeno rei, em tamanho e em idade, demonstrou a sua infantilidade nos rasgos de bravura. Inocente, sonhava com a guerra, mas soube antever os interesseiros que lhe apareceram pelo caminho. Existe também Miguel, um menino que nasceu no mesmo dia que ele e que o acompanha ao longo da história, mas que acaba por nunca conseguir aproximar-se o suficiente. É ele o vidente do título, mas a sua personagem acaba por não ser muito "útil", uma vez que é incapaz de mudar o rumo dos acontecimentos, limita-se a admirá-lo ao ponto de o acompanhar à morte. Quem não conhece D. Sebastião, o desejado, aquele que desapareceu em Alcácer Quibir e que regressará envolto no nevoeiro. Cá te es