"London Calling", clamava nos anos 80 a mítica banda The Clash. O chamamento é, na verdade, irresístivel. Realmente, uma escapadela a Londres fala mais alto. Pela sua história sempre acompanhada por uma arquitectura monumental, pelos seus gossips a encher em letras gordas as manchetes diárias de jornais e revistas, pelos bobbies mais os seus curiosos chapéus de polícia, pelo ambeiente frenético da City... e até mesmo pelo seu costumeiro e misterioso fog, que empresta à capital do Reino Unido aquela cor invariávelmente acizentada, mas que nunca lhe retira o fascínio e o brilho cosmopolita.
O horizonte plano de Londres convida ao passeio, ainda mais se ajudado pela sua eficiente rede de transportes públicos. Seja recorrendo aos seus eternos Routemasters, os decanos autocarros de dois andares pintados de vermelho (sairam de circulação em Dezembro do ano passado, mas foram mantidas duas rotas), ou por baixo da terra, ao longo das intermináveis galerias do tube (vulgo metropolitano).
Mas para conhecer os muitos ambientes e recantos londrinos, a solução mais indicada é recorrer a quem sabe. Só assim, guiados com conhecimento de causa, conseguem desvendar-se segredos escondidos por entre as suas charmosas ruas e ruelas, encontrar inesperados pátios e jardins ou ser surpreendido por uma lady acabada de sair do Harrods, seguida por um séquito carregado de sacos de compras. É assim Londres, onde o chá das cinco ainda tem pontualidade britânica.
In Certa
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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