Dia 3 de Outubro quero escrever-lhe o seguinte: amanhã a corte vai em viagem, e não voltará antes do dia 20. Se eu tivesse cá ficado, eu teria continuado os meus progressos; e ficaria cá mais algum tempo, mas assim espero continuar a minha viagem com a Mamã na próxima terça-feira. (...) Almocei em casa dos de Branca. O senhor conselheiro titular de Branca tinha sido convidado pelo enviado francês, e portanto não estava em casa. É tratado por "Sua Excelência", a sua mulher é francesa. Quase não fala alemão, falei com ela exclusivamente em francês. Falei de forma bem destemida. Disse-me que não falava nada mal, e que tinha o bom hábito de falar lentamente, porque assim fazia-me entender muito bem. É uma senhora bem gentil; cheia de vitalidade. A menina toca razoavelmente bem; ainda não acerta nos tempi. Julguei primeiro que a culpa era dela, ou do seu ouvido, mas não posso culpar mais ninguém senão o mestre. É demasiado indulgente. Fica logo satisfeito. Hoje ensaiei com ela. Aposto que, se estudasse comigo durante dois meses, tocaria bastante bem e com precisão. (...) Pelas 4 horas fui a casa da senhora von Tosson, onde já se encontrava a Mamã e a senhora von Hepp. Toquei ali até às 8 horas. Depois fomos para casa. (...) Desejo-lhe uma noite bem tranquila, e melhoro um bom desejo, no ouvir de esperar em breve que o saudável se encontra novamente de bom Papá. Peço a minha letra pela abominável desculpa, mas é a tinta, é o sono, e o sonho também, e tudo --- Ao meu beijo, com maior consideração 1000 Papás os queridíssimos, e o meu coração, a canalha, de toda a irmã abraç, e serei de hoje à eternidade, ámen.
Wolfgang o mais obediente Amadé Mozart filho.
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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