Na bolsa de valores de Hollywood, Lindsay Lohan é uma espécie de Google, um fenómeno que sobe de valor mesmo quando estamos a dormir. Tem apenas 19 anos mas, talvez por causa do cruzamento de talento, contorno físico e reputação boémio-decadente, a fama dela disparou e ainda não parou. Há dias era líder incontestada nas listas de Celebrity Fantasy League, um campeonato disputado na esquizofrenia imaterial da Internet e que pretende esclarecer de uma vez por todas o verdadeiro valor das vedetas. A coisa funciona mais ou menos assim. Depois de uma pessoa se inscrever na refereida liga ao som de 10 dólares, é incitada a vaticinar quais estrelas de cinema irão aparecer com mais frequência nos meios de comunicação social. Que celebridade irá dominar as manchetes na próxima semana? Ninguém sabe ao certo. É aqui que reside o jogo. O concorrente escolhe cinco vedetas femininas, outras cinco masculinas e, ainda, um casal famoso, tipo Madonna e Marido. Os pontos vão-se acumulando consoante a frequência com que os nomes escolhidos surgem nos "media" sob a forma de fotografia, entrevista, TV ou capa de revista. Uma capa dá direito a um ror de pontos. Por exemplo, não há concorrente esperto que não ponha TomKat na coluna reservada ao casal, porque Tom Cruise acabou de casar com Kate Holmes, com a qual tem agora um bebé. Com tanta novidade, o trio anda nas bocas do mundo mediático. Na coluna das mulheres o nome Britney Spears também dará lucro, especialmente agora que ela está grávida outra vez. É, pois, assim, que o concurso evolui. Ora, quem tem incluído Lindsay Lohan na coluna das mulheres, bom, já ganhou, dado a moça ser raramente popular. Saiu de casa para ir à mercearia comprar cotonetes? Parem as rotativas! Dizem que vive em Nova Iorque. Mentira. Miss Lohan vive nos noticiários reservados à fama fabulosa e, quando vai de férias, aluga um andar no topo da estratosfera.
in Única, Maio de 2006
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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