A sua agenda, essa, podia ser pior. De momento pode ser admirada no romance Just My Luck (Que Sorte a Minha), sobre a rotina de uma menina rica que tem a sorte do seu lado, salvo quando tropeça num rapagão quase mais bonito que azarado. Daqui a uns dias aparece no novo fime de Robert Altman, A Prairie Home Companion (ainda sem tradução para português), a saga de um programa radiofónico prestes a transmitir a derradeira emissão. Lindsay Lohan que faz inversão de marcha no seu percurso, terá a seu cargo a personagem de uma adolescente consumida pela poesia deprimente que vai debitando num caderno pode ser apenas mais um nome reconhecível entre muitos outros -Virginia Madsen, Kevin Kline, Lilly Tomlin e John C. Reilly - mas a inclusão da novata entre tantos veteranos é importante pelo seguinte motivo:não há dúvida que ela exige evoluir para temas maduros na companhia de quem sabe, revelando desta forma uma ambição inteligente que ela reveste de uma aura especial. Em segundo lugar, esta não é uma evolução qualquer. No Prairie Hime Companion a actriz faz de filha da grande Meryl Streep. Lindsay e Meryl metidas entre risotas e confissões penosas, como se a grande dama do cinema estivesse a passar a herança ao único anjo de confiança. Isso ela é, de confiança. Há dias terminou as filmagens do filme Bobby (sem tradução), sobre o assassínio de Robert Kennedy num hotel de Los Angeles. Na lista de actores, o nome dela emparelha com os de Anthony Hopkins, Elijah Wood e Demi Moore, mais uma familia ocasional à qual ela se irá agarrar. Depois virá um filme partilhado com as deusas Jane Fonda e Shirley MacLaine. Um dia, o pai de Lindsay sairá da prisão onde se encontra a espiar os crimes cometidos. Um dia, ele e ela vão sentar-se a conversar como adultos que sobreviveram ao baralho da vida, tantos anos confusos que irão ficar cada vez mais longe, a perder de vista.
Rui Henriques Coimbra in Única
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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