Lê-me (última parte)
Voltei a ler Stanislaw Lem recentemente. Econtrei-o mais rico e sofisticado do que me lembrava. "Biblioteca do Século XXI"(Estampa) e "A PerfectVacuum" (ed. Northwestern Press, não existe em português)são recensões a livros que nunca existiram - com títulos como "Um Minuto da Humanidade" ou "Sexplosion" - um truque de Lem para condensar num conto ideias para livros que não teria tempo para escrever.
Uma nota final: aquele L cortado de Stanislawm pronuncia-se como se fosse Stanizuáv. Mas em Lem articulam-se todas as letras. Como quem diz: lê-me, lê-me.
Rui Tavares
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
Comentários