Bocadinhos de mim, do meu mundo, das minhas casinhas de recordações guardadas nas dores que teço em silêncio e sorrindo... as palavras saem, jorram de ondas sinistras e impiedosas de esconderijos... em mim navego para te encontrar, para me esquecer que à tona sobrevivo e é dentro que me guardo e escondo. Não sou o livro aberto que julgam ler, não sou o que quero ser... sou um condominio em que coabito com os meus vários eus e me afundo na imensidão da conquista inacabada. Quantas vezes me descobriste? Quantas pensas ter-me descoberto? Embora jures que me conheces, acredita que nunca me chegaste a ver!
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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