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Como me rodeio


Pedir perdão torna-nos frágeis como borboletas que esvoaçam em torno de um caule que nos parece mais vigoroso, mais forte... onde temos de reconhecer supremacia, mas onde nos harmoniamos com a nossa consciência e vontade. E, afinal, se retirarmos o orgulho supremo que carregamos, acabamos por ser mais forte que o caule, porque nos tornamos livres do fardo pesado da consciência. Eu sou o caule.

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Eu Quero Viver - Nina Lugovskaia

Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!

D. Sebastião e o vidente, de Deana Barroqueiro

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Por treze razões

Olá, Por treze razões é um livro já com uma série, disponível na Netflix (2 temporadas) e que vi antes da leitura do livro. Não torno a repetir a proeza. A leitura não foi satisfatória porque dava por mim a passar os olhos pelas páginas sem as LER realmente. É um livro de Jay Asher, a minha edição é da Editorial Presença e tem 229 páginas. É um livro direcionado para adolescente e sobre adolescentes. A narradora é participante, Hannah Baker, que depois de suicidar-se, faz chegar a vários destinatários, cassetes em que explica a cada um deles de que forma contribuiu para o desfecho que decidiu dar a si própria. Também temos outro narrador, Clay, mas também ele é participante, homodiegético. Hannah, aluna nova da escola, cobiçada por muitos rapazes, ingénua, acredita na boa fé dos seus pares e termina traída pela maior parte deles, ainda que, alguns, com boas intenções. Assim, vemos retratada a realidade dos jovens americanos, com tudo a que se tem direito, bullyng, violação, sexo