O mês de Agosto é, regra geral, o mês das minhas férias. Não porque o prefira, mas porque não tenho outro remédio. Para quem começou a trabalhar tão cedo e sempre sem férias, ter direito a férias devia ser uma benção. Não é. É a ansiedade por começar de novo, de ter a certeza que posso começar de novo. Com a crise veio o desemprego e com o desemprego é cada vez mais difícil conseguir colocação, porque o desespero começa a tomar conta de todos e se até agora tenho ficado com os lugares que mais ninguém quer, este ano não sei, como nunca soube nos outros anos. É sempre um totoloto, um começar de novo. Tenho gostado de todas as experiências, mesmo com todas as minhas dificuldades de adaptação, mas não sou optimista por natureza e prevejo sempre o pior! Tenho medo e sofro, mas também começo a cansar-me e só penso que não quero arrepender-me das minhas escolhas...mas é difícil. A nossa vida pessoal é uma montanha russa, as condições de trabalho sempre a mudar e ultimamente para pior e ninguém nos ouve...ninguém percebe que estamos a esgotar-nos. Estamos a servir o sistema, mas também a construir o futuro...mas parece que é só construí-lo, porque o meu.... as histórias repetem-se, as mesmas fraquezas, os mesmos enganos e já custa tanto começar sabendo que teremos de largar. Aguardamos que a nossa vida se resolva nos últimos 3 dias do mês e entretanto...custa tanto estar de férias!
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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