Olá,
mais uma leitura, desta feita no âmbito da literatura infanto-juvenil.
Muitas vezes deparo-me com a dificuldade de sugerir leituras aos meus alunos. Embora as diretrizes nos mandem sugerir obras presentes nas listas do Plano Nacional de Leitura, a verdade é que é, por vezes, difícil para os alunos fazer leituras que dali constem. As bibliotecas escolares não estão apetrechadas de forma conveniente, ou não estão arrumadas de forma conveniente, ou os alunos não podem comprar as obras, ou não há biblioteca municipal... ok, já perceberam!
Muitas vezes vou, apenas, controlando o que eles lêem, contando que o façam, para mim, está ótimo.
Assim, um dos meus objetivos é continuar a conhecer algumas das obras que constam das ditas listas, apesar de algumas delas serem completamente irrealistas.
Então, desta vez li a obra mencionado no título. Ainda que eu saiba que as 156 páginas que o compõem sejam suficientes para assustar qualquer adolescente "normal" hoje me dia, o livro lê-se muito facilmente porque tem poucas personagens e o enredo é simples de entender. Fala-nos da relação entre um avô e uma adolescente de 15 anos, Jess. Este avô, sempre tão presente na vida da neta, sabe que vai partir em pouco tempo, mas tem um objetivo: concluir um quadro autobiográfico. Conseguirá?
"Então ela tinha razão. Mas eles deviam ter sabido que o avô se recusaria a ir para um hospital; e sem dúvida não queria ver ninguém porque sabia que o médico iria falar do mesmo modo que a mãe e o pai."
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