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A mostrar mensagens de novembro, 2008

O meu fado

Canto o meu fado com alegria do momento, escondo a saudade da distância que ainda não magoa, percorro o trilho dos remediados e sigo pensando que posso ser feliz, afinal. Ponho o xaile de cuidados mal enlaçado que a idade jovem não adverte perigos de ingenuidade. Ponhos os sapatos pretos de futuro no caminho. Ajeito a saia rodada cheia de vontade de voar. O meu fado. Aquele que teço todos os dias nas cordas da minha vida.

Cheguei!!!

Bem, levantei-me às 5:30. Cheguei ao aeroporto às 8:15. Check-in. Passar as gajas das apalpadelas. Abre as portas entra a manada para o autocarro que anda 3 minutos e pára. Entra tudo. Senta. Nervos, mais nervos, muito nervos. Inicia a viagem. Nervos, come, mais nervos! Chego! Desembarco. Peço informações até à porta de embarque. Fumo cigarros à pressa! Entro. Espero, espero, desespero! Volto a embarcar. Vinte minutos. Sai outra vez. Espera sem cigarros. Entra novamente. Enche. Muita gente. Muitos cheiros! Mais meia-hora! Saí. Espera pela bagagem. Sai. Táxi. Incha com guito. Descubro que não há nada ou muito pouco, mas a ilha é gira! As pessoas são simpáticas. Vejo uma casa incomunicável. Outra a cair aos bocados. Fico com mais gente. Torno-me sociável. Enfim! Que canseira! Estou de rastos, longe de casa, meio perdida no meio do que não sei que esperam de mim. Vou dormir!

Açores aqui vou eu!

Pois é! Fiquei colocada! Nem acredito! Ainda que seja só uma substituição no meio do atlântico, num pedaço de terra! Fiquei colocada! E eu a pensar que só na reforma voltaria a dar aulas!

SNOWGRAMA

Para quem não tem dinheiro para ir à serra ou para quem detesta neve: uma alternativa baratinha perto de sua casa (dependendo de onde vive). Bom fim-de-semana!