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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2011

Someone Like You (Adele Cover) - Piano Version

Posso ir?

E quando me apetece ser estrangeira, sem nome ou pátria que me envergonhem do que sou. Querida mãe e pai, porque me fizeste portuguesa, porque mataste Fernando Pessoa...ele sabia sonhar a alma lusitana, eu só consigo chorá-la... por favor deixem-me ser turista e longe da pátria que vejo ultrajada, roubada e aniquilada!

Apocalyptica Nothing else matters

Preciso de um herói

Preciso de um herói, daqueles grandes, com cara de maus e incógnitos...que me salve de mim e para onde vou. Que me ampare nos caminhos que traço e me rapte da vida que percorro com adversários que me vencem pela supremacia da esperteza saloia. Quero poder ser... Preciso de um herói dos sonhos, dos desenhos animados em que tudo acaba bem.... e adio, quem sou, o que já não sei se quero ter.... e esperar. Esperar para sempre que o meu herói me venha acudir!

Gorila que anda como humano vira sensação em parque

Onde não pertenço

Todos os anos o mesmo fado, mala às costas e aí vou eu. Assim, desde os 18 (talvez mais cedo, mas não com tanta frequência), para onde vou não sei bem, mas agarro-me à ideia fixa de que sou ribatejana e sinto saudades do Tejo tão meu e tão distante há tanto tempo. Necessidade de ter origens, de ter resposta quando me perguntam todos os anos "de onde vens?" quando eu queria era saber responder para onde vou...e fico. Adapto-me, pertenço, enquadro e interiorizo a nova identidade do que não posso mudar. E depois, onde pertenço é onde estou, todos os anos... para o ano podem perguntar-me só de onde venho?!?!? É que já não sei muito bem de onde sou neste livro que escrevo com a pena carregada de saudades e desilusões.

Damien Rice - I Remember

O teu olhar

Porque há armas que não ferem com sangue, mas magoam a alma, entram directamente no vácuo que queremos manter insensível. Aquele olhar que domina, que se entranha estranhamente nas nossas autodefesas e exclama, reclama, determina que não sigas mais sem te lembrares de mim. Não negues sem me aceitar, sem me determinar como parte da tua história. E se esse olhar for o teu? E se esse olhar for parte de mim que quero manter incólume às agruras em que me rebaixo por mim! Sempre esse teu olhar em mim que me corroi a armadura, esse arma que nego forte e pura, que doi e não ignora a vida que tenho de viver sem ti, sem mim...perdida no tempo do horizonte que escolhi esconder.

Notícias de Ontem - Paula Baco e a Desculpa