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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2008

hi5 em 9 respostas (ultima parte)

Além de conhecer novas pessoas, que mais posso fazer? Os utilizadores podem partilhar fotos, vídeos e músicas. Poderá ainda mandar mensagens pessoais (que não ficarão visíveis na página), dar "fives" aos seus amigos (classificações, como por exemplo: "o mais divertido", etc). Poderá deixar testemunhos aos membros da sua rede e comentar as suas fotos. O hi5 disponibiliza também um sidtema de alerta de aniversários. É seguro? Todos os dados pessoais usados no início do registo (e-mail, password, nome, etc) não podem ser partilhados com terceiros. A informação do perfil do utilizador está voluntariamente online, podendo ser alterada ou apagada quando bem lhe apetecer.

Hi5 em nove respostas (parte 2)

Tem custos? Não. É gratuito. Há algum limite de idades? O registo só é possível para maiores de 13 anos. Está disponível para todos os países? Qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, se pode inscrever. É obrigatório dar informação pessoal? Cada utilizador decide com quem comunica e o que quer dar a conhecer. Podem ser fornecidas fotos e todo o género de dados pessoais, desde o estado cívil aos interesses culturais. Toda a informação colocada "online" poderá depois ser colocada pelos amigos adicionados, passando sempre por uma aprovação prévia do utilizador antes de ser vista pelos outros membros da rede.

Hi5 em nove respostas

O que é? Uma comunidade "online" onde cada pessoa pode criar uma rede individual de amigos, conhecer novas pessoas, reencontrar velhos amigos e partilhar interesses comuns. De onde é? Norte-americano, estando actualmente sediado em São Francisco, Califórnia. Como funciona? A partir do momento em que o utilizador faz o registo (com o seu endereço e "password" de "e-mail"), todos os seus contactos são notificados com um convite para entrarem na sua rede de amigos. Conhecerá novas pessoas através das redes dos seus amigos e poderá ainda fazer pesquisas de novos utilizadores através, or exemplo, de idades ou interesses comuns. Cada utilizador tem autonomia para decidir quem quer ter ou não na sua rede. Paula Cosme Pinto

Será?

Esta juventude está podre até ao fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Jamais poderão manter a nossa cultura. Inscrição numa ânfora da Babilonia, 3.000 a.C.

Traz mil amigos também (parte 6)

Os perigos espreitam do lado de lá do ecrã e Sabrina sabe-o bem. Há uns meses teve uma má experiência: "Um adulto fingiu ter a minha idade mas acabei por descobrir isso através de uns amigos". Mas como em tudo no hi5, a solução foi simples e rápida: "Apaguei-o da minha lista e acabou, bastou um clique". Paula Cosme Pinto

Traz mil amigos também (parte 3)

"É muito fácil fingir que somos outra pessoa, o que pode ser engraçado", conta Gerson, que admite já ter simulado ser uma personalidade famosa. "Basta pôr uma foto e meia dúzia de dados que batam certo com a pessoa em questão e imensa gente acredita. Recebo muitas mensagens de fãs." Sabrina é que não acha muita piada. "É uma treta. Uma vez fingiram ser o Cristiano Ronaldo e eu sou muito fã. Quando percebi que era mentira fiquei passada". Para Gerson, estudante de economia, que aspira via a "ser um bom pai de familia" isto é apenas uma brincadeira. Paula Cosme Pinto

Azeitoneiras

Da bruma, na manhã fria, Da manhã sem alegria, Só a oliveira nasceu, Como rompendo da espuma Da bruma, no mar do céu. E, da copa, lhe nasciam Frutos vivos que lançavam, Na bruma da manhã fria, Perfumes do que cantavam Vozes que, leves, partiam. Frutos vivos: - Mãos de gente, Cabeças de raparigas. Perfumes... só pra quem sente O perfume das cantigas. "Oliveira do pé de oiro "Que tens raminhos de prata..." - Canta a voz, quente tesoiro, A quem o frio não mata. Contas negras vão tombando Sem conto, de dedos ágeis, -Sabe Deus lá até quando!... Ao som de vozes, cantando Cantigas breves e frágeis. Francisco Bugalho , "Poesia" Sim, pai já sei que a árvore que dá azeitonas é a Oliveira, podes parar de contar essa a todos.

Traz mil amigos também (parte 5)

Manuela também rapidamente se apercebeu da "facilidade das identidades falseadas" . Preocupa-a que "os miúdos, com a sua ingenuidade, se deixem enganar e que se vejam envolvidos em situações perigosas ". A professora salienta ainda que, no seu caso, todas as fotos e dados pessoais postos no hi5 "são pensados e analisados" para não haver "más interpretações". Mas os mais jovens "não pensam nas consequências por mais que digam saber os limites". É aqui que entra o papel fundamental dos pais. "Procuro incutir-lhes responsabilidade, depois as escolhas são eles que as fazem. Até agora não me dei mal", assegura Manuela. A atitude da professora é aplaudida pelo fundador do site MiudosSegurosNa.Net, um projecto de segurança infantil na Internet. " Os pais não devem alarmar mas sim sensibilizar" , explica Tito de Morais, também ele pai de dois adolescentes utilizadores do hi5. "É preciso demonstrar curiosidade em vez

Traz mil amigos também (parte 3)

Embora não seja o tipo de site "atractivo para os adultos", a professora reconhece alguns aspectos favoráveis na comunidade. "Os testemunhos que se podem deixar ajudam à aproximação afectiva. A possibilidade de conhecer pessoas com interesses em comum também é positiva". "A minha mãe é uma excepção", afirma o filho de Manuela. " Os mais novos estão mais próximos das novas tecnologias e ponto final". Por uma "questão de hábito", o computador de Gerson fica ligado 24 horas por dia, mas o jovem, de 18 anos, garante que sabe "separar as coisas quando é hora de estudar". Adepto do hi5 desde o início do site, salienta que "só quem não conhece" é que faz dele um bicho de sete cabeças. "Sentirmo-nos integrados numa comunidade é fundamental porque não somos seres isolados, nem que seja virtualmente". No entanto, não poupa críticas aos exageros dos utilizadores. "Ter muita gente adicionada é quase uma afir

Traz mil amigos também (parte2)

O "coleccionismo de amigos" e a "falta de capacidade de triagem" dos mais novos é algo que assusta. Manuela Esteves, de 49 anos. Mãe de dois adolescentes e professora do ensino secundário, decidiu embarcar na aventura do hi5 porque tem um "espírito curioso". "Na brincadeira, o meu filho inscreveu-me para mostrar como funcionava e acabei por deixar andar para ver até onde ia". São raras as vezes que visita a página, mas em poucos meses a sua rede de amigos aumentou. Os alunos são os mais entusiastas. "Um professor que adere às novas tecnologias é alguém muito à frente. Os miúdos gostam e acabam por revelar coisas que saem do contexto escolar". Entre confissões e dedicatórias, Manuela tenta acima de tudo usar o hi5 do ponto de vista pedagógico. Paula Cosme Pinto

Traz mil amigos também (início)

"Ligo o computador e passo a tarde toda na net até a minha mãe chegar a casa e começar a ralhar." Sabrina, 14 anos, assume onde gasta as cinco horas livres que tem por dia, findas as aulas. O hi5 tornou-se, desde que o descobriu há uns meses, o seu passatempo preferido. Os pais não sabem "nem o que é, nem para que serve". "Devia estudar mais, mas é giro ficar a mandar recadinhos e a ver fotos do pessoal. Lá na escola todos estão inscritos. É moda." Em apenas dois anos, o fenómeno espalhou-se por Portual a um ritmo alucinante, havendo mais de 800 mil portugueses inscritos. O conceito é simples e atractivo: criar uma rede virtual de contactos, de qualquer parte do mundo e sem ter de pagar nada. Os amigos dos nossos amigos rapidamente se tornam nossos também e assim por diante, numa cadeia infinita de possibilidades. Sabrina tem " mais de 500 pessoas adicionadas", embora não conheça metade. Aceita convites de desconhecidos porque gosta de travar n

Santarém e seus Olivais

Eram as últimas horas do dia quando chegámos ao princípio da calçada que leva ao alto de Santarém. A pouca frequência do povo, as hortas e pomares mal cultivados, as casas de campo arruinadas, tudo indicava as vizinhanças de uma grande povoação descaída e desamparada. O mais belo contudo dos seus ornatos e glórias suburbanas, ainda o possui a nobre vila, não lho destruiram de todo; são os seus olivais. Os olivais de Santarém, cuja riqueza e formusura proverbial é uma das crenças populares mais gerais e mais queridas!... os olivais de Santarém lá estão ainda. Reconheceu-os o meu coração e alegrou-se de os ver; saudei neles o símbolo patriarcal da nossa existência. Naqueles troncos velhos e coroados de verdura, figurou-se-me ver as venerandas imagens de nossos passados; e no múrmurio das folhas que o vento agitava a espaços, ouvir o triste suspirar de seus lamentos pela vergonhosa degeneração dos netos... Estragado como os outros, profanado como todos, o olival de Santarém é ainda um mon