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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2010

Os professores

Porque é que quando o puto se mata a culpa é dos professores e quando um professor se mata é porque é doido?

A história da escrava

Delminda, era escrava bonita que por isso penou, violada e obrigada a usar máscar para esconder a sua beleza que ameaçava as nobres brancas. Sem direitos, sem previlégios, escravizou a alma aos caprichos de homens e mulheres inseguros e sem valores morais, éticos e afins. Uma outra visão da beleza, uma desvantagem... nos nossos dias a beleza é um previlégio e os punhos continuam a ser uma arma poderosa. Continuamos a não conseguir perceber que a verdadeira força está na inteligência e continua a ser difícil contrariar uma tendência que domina uma sociedade de consumismo rápido. As mulheres continuam a ser invejosas umas com as outras e os homens continuam a gostar de ter um capricho. Não sendo uma mulher vistosa, sempre tive uma personalidade forte e à falta de extravagante beleza sempre consegui os meus objectivos de forma discreta. Não compreendo que a escravidão passe por me render aos desejos arbitrários de uma noite agitada entre os lençois, continuo a não me satisfazer com o mome

Às escuras...

Cheia de dúvidas... na escuridão do que não vejo ser, não vejo existir, não vejo escolher. Pela minha ousadia um prémio, pela minha ignorância um desterro... uma luz encolhida, uma vida rejeitada e perdida... um caminho tortuoso e sinuoso. Escondida e cheia de dúvidas... hoje não quero o ar... quero o mar!

Ei home!

Detesto escolher carros... primeiro porque não gosto nada de mecânica, segundo porque não tenho assim tanto dinheiro para o sustentar e terceiro porque para mim, desde que ande, serve. Por isso, podia ser assim?

As hormonas...

A propósito das diferentes variedades linguísticas do português, fez-se uma actividade em que se tinha de identificar as imagens com os países. Nas imagens relativas ao Brasil, existia uma do tradicional carnaval brasileiro, onde se observavam algumas meninas em biquini. Os meninos deliraram: - Meninos, calma, menos euforia por favor! G. : - Professora, o problema são as hormonas... - É, mas moderem-se... J.: - Professora, o problema não são as hormonas, o problemas é elas andarem aos saltos! - Então segurem-nas, pelo menos até ao final da aula... E ainda bem que lá fora chovia!

Dia da mulher

Não que precisemos de elogios ou de dias alusivos para saber o que valemos, mas ainda assim, e porque sabe sempre bem ouvir (ler): Feliz dia da Mulher!

A minha casa assombrada

A minha casa assombrada são os meus sonhos... onde a minha consciência se revela. É aí que doi com mais força que me esborracho em paredes indolores de sofrimento, que não revelam marcas, não têm físicas manifestações reactivas. O que escondo está presente nestas paredes estranhas disfarçadas de manifestação colorida a cinzento! Estou a adiar a minha vida... porquê?

O passeio da minha vida

Fico atenta, contruo pontos nos frágeis alicerces das minhas bases emocionais. Em baixo das pontes apoderecem mendigos de dúvidas, podres de saturação com olhares cansados de demonstrações artificiais. Espero sismos que não saturem os pilares e afugento o pensamento enganoso de retorno. Os meus mendigos escondidos reclamam calor, peço-lhes, por favor, que se calem, que me deixem atravessar a ponte, que não mexam nos pilares, as suas mãos mancham os meus pilares de ácidos pegajosos de imenso vazio. Vá lá... preciso desta ponte! Afugento-os agressiva... eles olham-me com a certeza de que não cheguarei a meio da ponte. Ao fundo não está nenhum pote de ouro, mas a certeza de que poderei olhar para trás e não conseguir ver o início da minha ponte. O meu passeio do sorriso e... as pontes da minha vida.

Livre... de mim

Hoje quero olhar o horizonte e dizer que não sou senão montes e vales escondidos e desertos de aridez fria de consolação. Hoje quero poder dizer que me encontrei e perdi na beira de um vulcão em ebulição, em convulsão, em evolução e perdão da catástrofe que provocou. Hoje queria ter a visão do que está por vir. Hoje queria não sonhar no coração repartido, nas vidas que alcanço e desprezo... hoje queria saber e ter a certeza de que estou no caminho certo da imensidão que procuro... hoje queria poder-me sentir feliz, ou pelo menos quase... mas não sinto!