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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2008

Vá lá, estou mesmo a precisar....

Bem, sou pequenina e arrumadinha. Quem quer contribuir para a remodelação do meu bogas?

Pensamento sempre actual

Não tenho mais esperança no futuro do nosso país se os jovens de hoje devem ser os dirigentes de amanhã, já que eles são insuportáveis, inconscientes, imorais e até espantosos. Hesíodo, 720 a.C Resta dizer que um dia todos fomos jovens. Não posso deixar de registar a frase entre as pitas que mais oiço: "És uma rata deprimida!" lol

Mais uma quadra da treta

Amar não é pecado Disso ninguém acusa Mas amar dessa maneira Puxa, você abusa!

Portugal - Região Centro

Castelo Branco é a única cidade que eu conheço em que lançam sessões de meia-hora de foguetes, sem que eu perceba bem porquê, as 8h da manhã de Sabado ou Domingo sem dó nem piedade, sem que ninguém se queixe do facto!!!! Odeio que me acordem e muito menos com a minha fobia! Que merda.

O Campino

Rei das campinas, em riste a lança, quando galopa no seu cavalo, o gado bravo logo se amansa e lhe obedece como vassalo. Calção e meia de lã grosseira, jaleca ao ombro, rubro colete, cinge-lhe a fronte dura e trigueira o verde-claro do seu barrete. É magro e feio, de pêlo hirsuto, o seu cavalo, bom companheiro. Mais rijo, impávido e resoluto, à semelhança do cavaleiro. Faces crestradas do sol, do vento, a vara ao ombro, firme na sela, toda a lezíria percorre atento como um soldado de sentinela. Na solitária, vasta campina do verde plaino ribatejo, os touros bravos vence, domina o olhar altivo de soberano. Se vem a cheia que na invernia alaga os campos, inunda o prado, saltando valas, em correria, às terras altas conduz o gado. Cardoso dos Santos in "Boletim da Junta da Província do Ribatejo" Porque sou ribatejana!

Tango para Tango - Por una cabeza - Nostalgia - Uno

A música é o meu tugúrio. É a minha descarga... tem que ser dançável, sensual, diferente, quente... gosto de música porque gosto de dançar. Não consigo ouvir durante muito temo música não dançável (ou dançável sempre da mesma maneira). Gosto de par, gosto de música a 2 (mas o meu namorado não gosta muito da ideia). Os meus amigos gosto de música do povo... é verdade, não gosto das técnicas todas das danças de salão... gosto de sentir o arrebatamento não estudado, dos braços que me guiam para o passo desconhecido,gosto de olhar de frente, sentir o hálito... gosto dos ghettos de dançarinos desconhecidos, gosto... gosto muito de dançar! Pena que a maior parte das discotecas agora só passe músicas para as criancinhas que não sabem mexer a anca e que pedir mais que pulihnos é uma tarefa do outro mundo. Dah!

Geração YouTube (parte 5)

Será apenas uma moda passageira? "Duvido que desapareça", é "tcheese" quem torce o nariz. "o mundo do YouTube tem vindo a aumentar". Dentro da rede habitada por jovens que tacteiam as suas personalidades interagindo com o mundo através das fotografias nos blogues, a pergunta surge descabida, quase alienígena. Responde "xhysteryax": "Há pessoas para quem isto parece ser uma diversão, que depois encontrarão outro brinquedo e deixarão de prestar atenção. Eu não: fazer vídeos já está dentro da minha personalidade." Paulo Querido in Única, Maio de 2006

Geração YouTube (parte 4)

O uso destas técnicas sofisticadas (pelos padrões amadores do YouTube) estende-se naturalmente a Ricky Ferreira ("nickname" Raven, ou pesquisar o YouTube pela "tag" Casa203), que é de outro campeonato: tem uma câmara digital própria com que regista o projecto Casa 203, inspirado nos programas tipo "big brother" e desenvolvido com os colegas da turma do 12º F da escola Poeta Joaquim Serra, no Montijo. "A Casa 203 surgiu de uma brincadeira. É uma alternativa para quem navega na Net. Para nós, os envolvidos no projecto, foi um passatempo bastante divertido e interessante", explicou o jovem realizador. O "possível big brother virtual, mas mais próximo da realidade, onde qualquer pessoa pode espreitar os nove dias de sete amigos numa casa no Algarve" será uma ideia "bastante original e convidativa", segundo "Raven". As audiências andam pela casa das 500 pessoas - por enquanto um pouco abaixo das três amigas de Almada. Mas

Geração YouTube (parte 3)

Segundo Chad Hurdley, fundador do YouTube, 80% são vídeos amadores, 10% saem das mãos de amaadores qualificadosovens candidatos ao estrelato mediático que usam a Internet para mostrar o su trabalho) décimo restante vem dos profissionais da industria do cinema. Com efeito, esta tem estado muito atenta às - do aproveitadora das - novidades de consumo trazidas pela cultura de partilha em rede. Lucky Number Slevin , o filme com Morgan Freeman e Bruce Willis, começou o seu "marketing" por um "clip" de oito minutos publicado exclusivamente no YouTube. Toda esta atenção terá mais a ver com a economia dos meios audiovisuais, em crise nos modelos fora de rede, ou com a pujança de criatividade animada que subitamente começou a jorrar dos milhares de adolescentes com tempo livre e muita tecnologia disponível? Responder é mais difícil do que prever que o ano não terminará sem que o YouTube seja comprado. A única questão em cima da mesa é: por quem? Se as empresas tecnológicas

Geração YouTube (parte 2)

Por causa da experiência com os blogues, esta adesão dos mais jovens ao encanto da autoprodução e divulgação de vídeos talvez fosse previsível. Ou talvez não. Interessa mais sulblinhar, como fez recentemente John Gapper no "Financial Times", que "mesmo pelos padrões da internet, o aumento do vídeo viral foi rápido": desde o lançamento do YouTube, a meio de Dezembro, e do Vídeo Google, em Janeiro, "houve uma explosão de estranhos, divertidos e incríveis videoclips", a maior parte deles "feitos não por estações emissoras ou publicitários, mas por pessoas lá em casa". O sucesso é explicado por cinco jovens da geração YouTube entrevistadas pelo Expresso. "Soube do YouTube por amigos que me enviaram mails com vídeos cómicos que se encontravam neste site", sintetiza Luís, "skater" lisboeta de 18 anos que gosta de ilmar bonecos a que empresta acção. Paulo Querido in Única, Maio de 2006

Geração youtube in Única

De câmara em punho, o repórter fotofráfico do Expresso estava deslumbrado: as raparigas acediam aos seus pedidos sem pestanejar e rapidamente assumiam as marcações e afivelavam as poses adequadas. Nenhuma é candidata a modelo, mas todas estão habituadas a posar para a objectiva e a construir personagens como se isso fosse a sua vida. E de certo modo é: boa parte dos seus tempos livres tem sido gasta a tirar fotografias e, mais recentemente, a filmarem-se umas às outras, em grupo ou individualmente. O resultado está á vista nestas páginas mas também na internet, onde Catarina, Inês e Ana compartilham as imagens que criam e recriam. Entre os 14 e os 15 anos, as três amigas de Almada estão longe de serem as únicas com direito a três minutos de fama na rede mundial. Se nos últimos quatro meses o seu filho liga cada vez menos à televisão e volta e meia lhe surripia a câmara digital de filmar, não se preocupe: é normal na geração YouTube, como é conhecida a faixa etária entre os 12 e os 24 a

Trecho de Solyaris (Solaris, 1972) de Andrei Tarkovsky

Lê-me (última parte) Voltei a ler Stanislaw Lem recentemente. Econtrei-o mais rico e sofisticado do que me lembrava. "Biblioteca do Século XXI"(Estampa) e "A PerfectVacuum" (ed. Northwestern Press, não existe em português)são recensões a livros que nunca existiram - com títulos como "Um Minuto da Humanidade" ou "Sexplosion" - um truque de Lem para condensar num conto ideias para livros que não teria tempo para escrever. Uma nota final: aquele L cortado de Stanislawm pronuncia-se como se fosse Stanizuáv. Mas em Lem articulam-se todas as letras. Como quem diz: lê-me, lê-me. Rui Tavares

Lê-me - Rui Tavares (continuação)

Todos estes livros foram comprados na Caminho de Bolso. Estarão vocês lembrados - de quinze em quinze dias saia um policial de capa preta ou um de ficção científica de capa azul? Custavam, se não me engano, 200 escudos. Com os trocados pedinchados à mãe na volta dos recados dava para comprar um por mês. Esperando pelo próximo, relia os anteriores. Os meus dias tinham certamente 36 horas; também me lembro de jogar à bola incessantemente. Finalmente apareceu a minha colecção de Stanislaw Lem. Incompleta. Faltam-me dois dos meus favoritos: as "Viagens de Ijon Tichy" e "O Congresso Futurológico", este último hilariante, todo ele decorrido entre camadas sucessivas de irrealidade provocadas por fármacos (e indectatados pelos censores da Polónia Comunista). O ponto de partida é um evento académico na Costa Rica, a certa altura vai tudo para uma rede de esgotos, não me lembro de mais nada. Amigo desconhecido a quem os terei emprestado num momento de entusiasmo: se estiveres

solaris by tarkovsky (solyaris) - ascension

No passado dia 27 de Março morreu Stanislaw Lem, escritor e ensaísta polaco de 84 anos de idade. Revolvi as estantes à procura dos livros que tinha dele. Demoraram a aparecer os livros; encontrei os meus doze, treze, catorze anos de idade. Apareceu "A Porta para o Verão", de Robert A. Heinlein (1907-1988), um dos títulos mais felizes que conheço para um livro ágil, caloroso e juvenil. Depois pus as mãos em "A Cidade Fantástica", memória da infância e adolescência de Ray Bradbury (1920). Enganado pelo título e a reputação do autor, lembro-me de o ter lido sempre tenso, na esperança de ver chegar uma invasão de extraterrestres. As coisas fantásticas de que falava o livro eram assim: um par de ténis novos, brigar com o irmão mais velho ou uma noite de sábado com sorvete e filme de caubóis. Depois procurei o meu favorito, o clássico checo "A Guerra das Salamandras", de Karel Capek (1890-1938), uma das melhores obras quase desconhecidas da literatura europeia.

Bom Carnaval!

Os nossos jovens amam o luxo, possuem más maneiras, fazem troça da autoridade e não respeitam a idade. Na nossa época os jovens são verdadeiramente tiranos, não se levantam mais ante uma pessoa idosa e respondem grosseiramente a seus pais; são insuportáveis. Sócrates, 400 a. C. A quem serve a carapuça?