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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2014

Fascinante

...era assim que eu pensava que ia ser a vida. Dentro da minha complexa adolescência, achei que a vida ia ser fascinante. Controladora, responsável e...rebelde, era assim que os meus olhos me viam pelo lado positivo e, quanto a mim, os ingredientes secretos para uma vida fascinante. Tudo corria bem, com muito esforço e dependendo (na maior parte do tempo) de mim própria, a minha rebeldia persistente dava frutos de sucesso para os quais ninguém me destinava. Era forte, sabia-o, ia aguentar até lá chegar... Pois, os meus sonhos terminavam com curso, trabalho na área e total independência... Não me safei mal até aqui, mas de repente...terminaram os sonhos principais e os secundários foram adiados para uma efetivação que, provavelmente, nunca chegará...mais estudos eram o sonho. Bem, considerando que viagens não fazem parte do meu imaginário...bem, tenho tudo feito e agora?! Os meus sonhos terminaram, não era suposto eu saber o que fazer?! A solução segundo os meus colegas e as

"Irmã da minha alma"

É um livro de Chitra Divakaruni, uma escritora da India. Não li a Senhora das especiarias, mas li aquele que dá o título a este post e apesar de reconhecer ser um romance um pouco light, gostei dele. Lê-se muito facilmente e acaba por nos prender à história das duas primas, Anju e Sudha, que são também irmãs. Anju chamou Sudha ao mundo, esta detentora de uma beleza radiante e hereditária representa a emoção, a crença, sem deixar de ser Mulher. Anju é a razão, a líder, a protetora. Detentoras de uma história em comum, transportam consigo o peso de serem mulheres, descendentes de mulheres, numa sociedade tipicamente machista, suportam as regras dos costumes e a ousadia da juventude. Acima de tudo amam e amam-se... Já tenho em casa a continuação da história A videira do desejo .

Reciclar

Tive o privilégio de crescer com um adulto responsável que me educou que o correto é reciclar, apesar de lá em casa ser apenas eu a impulsionadora de tamanha trabalheira, uma vez que a minha mãe é muito pouco dada a algo que ocupa muito espaço!!! Enfim, sabia, pelo menos o que era correto, ainda que não colocasse muitas vezes em prática. A partir do momento em que saí de casa pus em prática tudo o que aprendi, até que a vida me empurrou para uma ilha, que muito gosto, mas que em termos de reciclagem vive anos atrás. E lá estou eu sem saber muito bem o que fazer com o óleo de cozinha e a reciclar por conta própria. Afinal, não somos todos Portugal?!