A vida sempre me doeu de uma forma estranha, sem pressas, sem caprichos, como aquelas dores a que nos vamos habituando e, às tantas, nos habituamos a elas, sentimo-las como sempre... Sempre fui de um interior melancólico, saturado, pessimista, a vida é uma batalha nunca concluída... tenho dias em que me demoro, outros em que me canso, outros fatalmente doridos. É a vida... Não sou de extremos, sou ponderada, refletida, silenciosamente planeada. Aprendi a conhecer os outros e a admirá-los pela simplicidade com que são felizes e que chatos que são os pessimistas!