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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

Katie Melua live - nine million bicycles

A vida devia ser linear, deviamos aprender e não cometer os mesmos erros, não ter de escolher, ser firme nas opções que escolhemos... neste momento encontro-me na encruzilhada das escolhas decididas e repensadas sem encontrar uma saída. Tenho saudades das certezas que me davas, dos carinhos que recebia... sei que posso voltar... mas tenho medo das escolhas que fiz, tenho medo de não conseguir sentir da mesma forma... tenho medo de já não conseguir ter certezas!

É triste

Será por este motivo que os meus alunos querem tanto que entre em vigor o novo acordo ortográfico? Alguém lhes explica que quer numa quer noutra variedade da língua portuguesa há erros que continuam a ser chocantes! Eu já tentei...

Os meus alunos

Os meus alunos preocupam-me todos os dias ao ponto de sonhar com eles envolvidos em calamidades!!! O certo é que é uma calamidade com tanta falta de conhecimentos... os meus alunos não sabem interpretar o que têm à frente dos olhos... não sabem ler um texto, não sabem interpretar uma imagem, não querem saber dos nossos simbolos, das nossas tradições, o que nos distinguiu e imortalizou... enfim, simplesmente não querem nada! Depois falem-me de uma maior cultura geral para os professores!!!! Quem dera que eles chegassem à minha idade com um terço do que sei! E o argumento... bem, o argumento é sempre o mesmo: - Professora, não precisamos disso para nada a não ser para passar de ano, de resto já ninguém fala disso!

Mal me quer, bem me quer...

Porque é que há tantos bem me quer e há o malmequer que mal me quer!!!

Há tempo para tudo...

Passos...

Sempre fui uma sonhadora... ainda que uma sonhadora razoável, com os limites delineados da possibilidade, com as ilusões definidas pela perseverança. Os meus passos são curtos, precavidos, astutos e pacientes. Por vezes desvio-me da rota, faço um percurso maior... olho para trás, o passado alimenta-me a vontade da força da teimosia. Não consigo parar de olhar para trás... é a minha muleta, o meu empurrão para a dura realidade do caminho. Fui feliz, sou feliz... com a certeza de que nunca desisti dessa batalha, que tenho as minhas vitórias! Os passos solitários que nunca permiti acompanhados... são assim percorridos na impaciência medonha de me encontrar e fortalecer. Creci... mais do que queria, do que podia, do que a minha existência poderia prever. As portas fechadas podem ser abertas, entreabertas... nos meus passos eu sigo descalça, nua de afrontas, com o "peito ilustre" pronto a suportar as feridas que sararão com o tempo perpetuado no álbúm de memórias... aquele que nin

O meu coração

Queria ter a lezíria, recordar como a sentia tão minha e parte de mim. Reconhecê-la como casa, ter saudades desse cheiro de Tejo meu. Sem pátria no coração... já não tenho lezíria... já não corro no Tejo! Aquele Tejo da saudade perdida nos percursos indiscretos que vieram desaguar ao mar! É a ordem natural das coisas? Não, é a ordem que eu escolhi, do Tejo cheio e farto que corre e corroi na ânsia de crescer pelo caminho mais longo e tortuoso. A lezíria das estradas largas são as veias que vou enchendo de sal e... de sinónimos do que procuro, do que não encontro, do que perdi para me encontrar. A minha lezíria... não a nego... mas já não a reconheço nas largas margens dos salgueirais do Tejo!

Salvador

Por quem és te vais tornar na aventura do amadurecimento. Sonhar com o que não podemos ter. Libertar-me do sonho do incerto. Saudades do que fui, do que me vou tornar. Nada é linear! Viver para aprender a perder. Ainda que não compreendas a perda de um gesto, do momento que queres lucrar em dobro. A perda de tudo o que construiste a sonhar... por um gesto, por um sorriso, por um sonho novo! E quando se acabarem os sonhos?! Vais perder e ganhar-te, vais sorrir e vencer... mais uma etapa, mais um sonho perdido nas asas negras do mistério incompreendido.