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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2009

O Sol a aquecer o meu coração

Quer queira, quer não queira, o clima modifica o meu estado de espírito. No Inverno fico mais rabugenta, mais triste, com menos energia... menos eu, portanto. Não que seja propriamente uma pessoa muito alegre, mas consigo manter um meio termo harmonioso. O frio encolhe-me! estes dias têm sido péssimos e a falta de luz descobre o menos de mim. Entre a procura e a festa escondo-me nos entretantos. Hoje o sol desponta, não me sinto mais feliz, tenho frio na alma... mas, pelo menos, já há uma luz. A crescer todos os dias!

Ai a electricidade!

Raios parta a terra. No Topo do mundo, mas pela 5ª vez sem luz!

Oração

Nunca soube rezar, nunca quis saber... mas à minha maneira oro muito mais do que desejaria. Ando à minha procura... sinto-me só, desiquilibrada, descalibrada... até incompreendida. Sei que me vou erguer, acabo sempre por fazê-lo, mas sinto-me desorientada... Apesar da minha instabilidade emocional nunca estar a descoberto devido à minha forte defesa... agora, sinto-me frágil, desamparada, incapaz de me erguer sem ti... tu, que levaste a minha base, o meu porto de abrigo, voaste para longe e deixaste-me sozinha.... tantos complexos poderiam explicar-me... mas deixou de ser racional... Sei que vou fugir... sou tão previsível até no isolamento a que me voto... esperando que voltes e me digas o caminho. Não o fizeste na vida, não o farás na morte... mas estavas lá, com os teus olhos meigos, com a tua ternura de sorrisos meus... avô nunca me vou conformar com a tua partida! Quanto tempo vou demorar a crescer? Não era suposto sentir-te sempre por perto? Porque é que cada vez que me perco de

Parada nas aspas

Às vezes penso que não sou eu... demoro a racionalizar tudo o que me rodeia, desisto... volto a tentar... persisto no caminho... não quero ser derrotada, mas não me quero perder. Tomo resoluções e adivinho as consequências. Penso demais, assumo demais e... paro. Não quero ver, não quero ser... mas encontro-me escondida a olhar para dentro de mim e a rebuscar a tentar manter-me fiel. Fico demasiado parada, à espera, atenta, amgustiada, amargurada... não sou porque parei entre o que quero ser e o que sou. Quero parar de ser menos eu, quero... tento, mas não desisto. Não me encontro, mas sei que estou lá... vou voltar... em breve, sei que estarei, mas agora estou só... parada, à espera.

Um abracinho

Às vezes sinto falta daquele abraço apertado, sentido, humilhado, abandonado... sinto falta do abraço de força... de saudade deliciada, sinto falta do abraço que não tive. Sinto falta de me encontrar camuflada, escondida... ter tempo de me encontrar e de me abandonar outra vez. A minha necessidade de me reconhecer, clarificar o sentido, de saber que sou fiel a mim mesma. É esse abraço que me devolve a mim, esse é o abraço que quero ter muitas vezes... para me fazer acreditar que sou capaz.

Para quê?

Para que são tantas reuniões, tanto tempo a tentar arranjar soluções para a preguiça das crianças, quando nem os pais fazem nada por eles?!?! Sinto que estou a perder tempo essencial em prol daquilo que devia mesmo fazer: preparar aulas!! Então, eu perco o meu tempo, fico com os meninos, invento actividades de compensação de notas, dou-lhes na cabeça e a mãezinha, depois de avisada e de uma semana de férias, nem sequer vê se o filho tem o caderno em dia!!! Folhinhas, folhinhas e mais folhinhas e a resposta é: a professora não deu isso! Pudera, perdeu-se a folha da dita aula! Só me apetece chegar às ministra e dizer-lhe: mande os pais para escola com os filhos e pode ser que eles aprendam qualquer coisa. Onde já se viu, o pai não deixa vir à escola, porque não concorda com a nota dela e então põe a filha de greve à escola!!!! Nem quero acreditar que perco tempo e mais tempo em reuniões que não dão em nadinha, porque ninguém deixa. Conselho ao ensino superior dos cursos de ensino: criem

opus - life is live 1985

Não tenho propriamente saudades da minha infância, nunca me senti assim tão protegida quanto isso, aliás, aprendi que só eu me posso proteger.... mas tenho muitas saudades de dar cabo da carpete da minha mãe a dançar esta música como uma doida!

Caminhos....

Há caminhos para o coração que a própria razão desconhece.