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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2013

Se ele não chega... morro!

Já me esqueci...

... do número de vezes que fiquei constipada este inverno. Se ele não acaba, não sei se sobrevivo.

Avião e...

...mau tempo, seguido de barco... hum...cheira-me que é melhor comer pouco!

Palco

E cada vez que vejo um palco...algo mexe cá dentro! Um dia voltarei ou voltarão outros pela minha mão!

Dia mundial do livro

E para comemorar este dia especial deixo uma sugestão apelativa mesmo para aqueles que habitualmente não costumam ler. Chama-se "Noite"e conta a história verídica de Elie Wiesel, uma criança que sobrevive ao holocausto e analisa de forma objetiva e com o devido distanciamento, todo o processo de pressão, prisão e libertação pelo qual passou. Para os apreciadores de Anne Frank, será uma excelente oportunidade de aprofundar esta área. A minha edição é da Texto e possui 133 páginas de leitura rápida e interessante. Recomenda-se!

"Agnes Grey"

A minha edição é da Europa América, tem 141 páginas de uma letra imprópria para míopes e uma tradução de Rita Guerra que quase me fez desistir de ler o livro. Alguém se esqueceu de fazer a revisão desta obra, a julgar pelo número de erros grosseiros nela contidos. Gosto muito dos estilos de qualquer das irmãs Bronte, sobretudo pela ousadia de sublimarem a visão da mulher na época em que viveram. Este livro conta a história de Agnes Grey, uma jovem que viveu protegida por uma mãe racionalista e um pai sonhador, que ousou sair do ninho protector do seu lar e descobrir a crueldade de uma sociedade que vive de posições sociais, ostentação e conveniências. É um romance com um final feliz, como não poderia deixar de ser, em que a nossa heroína encontra o amor pela inteligência e vive feliz para sempre... "- Porquê minha querida, pensei que tivesse sofrido o suficiente. - Eu sei - disse eu - que nem toda a gente é como o Sr. e a Sra. Bloomfield... - Alguns são piores - inter

Ultimamente tenho recebido destes miminhos...

Hoje, durante a aula, uma aluna perguntou-me: - Professora, gostava de ficar aqui para o ano? - Gostava, mas não sei se será possível. - Se a professora concorrer e nós fizermos uma petição para que fique cá, será que eles deixam? - Acho que não, mas já me sinto muito lisonjeada por terem pensado nisso. - Mas deviam deixar, afinal somos nós que estamos convosco todos os dias, devíamos ser ouvidos também. Adorei que se tivessem preocupado em poder fazer alguma coisa por mim. Este é o melhor ordenado que me pagam. No final da aula, um colega com alguns problemas disciplinares veio contar-me o que se passou com outro professor da turma. Disse-lhe que tinha perdido a razão a partir do momento em que insultou e ameaçou o professor. Ele respondeu: - Mas ele precisava de ouvi-las e eu digo as coisas é na cara. Perguntei-lhe: - Se fizesse algo que não gostasses, também ias querer bater-me? - Não, mas eu gosto de si, é diferente... Talvez tenha razão, mas agora já está. - E

Crónica

No âmbito do estudo da crónica surge uma pergunta relativa a um título e pergunto: - Como é que se beija uma mulher? Resposta imediata em todas as turmas de algum aluno: - Com a boca. - A sério?!?!?!?! Devagarinho, lá perceberam que há muitas mulheres nas nossas vidas e muitos tipos de beijo. Viva as hormonas!!!!!

Não há mais nada para inventar...

que lixe os professores contratados?!?!?! Estou tão irritada que é melhor não continuar a escrever. Caros governantes, neste momento, odeio-vos!

Aqui vamos nós outra vez...

"Doze casamentos felizes"

Doze casamentos felizes, é uma obra de Camilo Castelo Branco. Possuo a edição da Europa-America, com 175 páginas. Gostei dos doze casamentos descritos, apesar de considerar que podem tornar-se repetitivos e há algum risco de se misturarem as diferentes relações. Contudo, é uma escrita muito própria do autor e que deve ser lida de forma pausada e com alguma concentração devido ao uso de frases longas e vocabulário erudito.

Advertência

- B. , quero respostas completas e não em formato de telegrama. - Professora, sei o que é um holograma, mas não sei o que é um telegrama. Porque é que diz isso das minhas respostas? E nenhum dos colegas sabia explicar muito bem o que era um telegrama. É caso para me dizerem: - Atualiza-te! Ninguém sabe o que é um telegrama dahhh!

A minha profissão é gratificante porque...

...na aula de apoio, com alunos que não pertencem a nenhuma das minhas turmas, um deles diz: - Agora a sério, as suas aulas devem ser porreiras professora. A professora é exigente e descontraída ao mesmo tempo. Gostava de ter aulas consigo!

De volta...

... ao trabalho com horário.

Este inverno...

nunca mais arranca daqui para fora. Já não posso com humidade, chuva, bolor e afins!

Casamento

Inevitavelmente, com esta idade, as minhas amigas estão quase todas casadas ou a casar. Inevitavelmente, descobri que não gosto de casamento para mim. É giro ir ao casamento dos outros, ver o brilho no olhar, o acreditar que vai correr tudo bem, mas definitivamente, não é a minha onda. Durante alguns anos fui dizendo que não, mas sempre muito dividida entre o que a sociedade exigia de mim e o que pretendia, pois bem, é oficial, não quero casar, portanto, sendo que a minha família também não é muito tradicional nem conservadora, parem lá de me impingir uma data de ideias pré concebidas porque eu entendo-me muito bem assim. Além disso, entre o meu pai e a minha mãe há casamentos suficientes que cheguem para mim. E que tal passar ao próximo passo? Mais um para refletir.

"Em nome de Salomé"

É um livro de Julia Alvarez, com tradução de Maria José Santos. Encontrei erros de tradução que me fizeram desgostar do livro em alguns casos. Este livro tem como personagens principais Salomé e Salomé Camila. Respetivamente, mãe e filha. Num livro que retrata um época em que o homem tem um papel fundamental, Salomé soube revelar-se como protagonista através da força da poesia. Uma personagem tímida, que sofre de problemas respiratórios, mas que se revela através da escrita, que transmite todas as convicções pátrias e de força que só as mulheres conseguem demonstrar. Vive do amor e do sofrimento, mas nunca perde o objetivo de levar a educação ao serviço da evolução da pátria. Salomé Camila segue as pisadas da mãe. Não escreve, mas ensina. Enevoada numa vida sentimental quase sempre perto de ser, une-as o amor à pátria e a força. Têm também em comum o tom de pele mais escuro, que ofende os intelectuais que a emblezam, sobretudo o seu próprio pai. Homem de amores e filhos que nunca