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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2009

24 h

As minhas 24 horas são inabaláveis. Tento criar rotinas que nunca consigo cumprir. Definitivamente, não sou uma pessoa enérgica e não gosto muito que me apressem. Por vezes as 24 horas são demais, devíamos eliminar parte delas. As que quero esquecer e perdoar. Não sou prática. Tenho inseguranças e detesto o supérfulo. As minhas 24 horas podem ser pesadas, duras, pouco interessantes, como tabém muito badaladas, cansativas e empolgantes. Contudo um dia normal é: 8h - Levantar, tomar o pequeno almoço, higiene (sou um bocadinho lenta nestas tarefas porque funciono muito mal de manhã) 9h- Entro na escola (e aulinhas, substituições, cnl) 13:10 - Almocinho (com montes de criancinhas aos berros) 14:20 - Escolinha (aulinhas, substituições, cnl, apoio) 16:45 - Casa (ou reuniões) 17h - Caminhada (ou reuniões) 18h - Banhinho e descanso 20h- Jantarinho 21- Trabalhinho 1h - hora das séries (especialmente a Over There) 2h - Caminha (que amanhã é outro dia) Estes são os dias mais ou menos chatos. Os o

Sozinha...

Agora estou sozinha. Dividida pelo pensamento da obrigação, da gratificação e da conjugação de sinais bons. À noite doi mais um pouco. A solidão entra-nos pela janela com o silêncio da lua. Escorrego na saudade de imaginar, de recordar e suspiro. Um suspiro magoadamente feliz, estranho, confuso e irrequieto. A paz de nunca estarmos sós, mas connosco vivos, certos, imemoráveis. Enumeração imaculada do que penso apenas ser agora. Estendo-me à noite... quero ter tempo de sonhar sobre o cansaço que me vence e atrai para a ilusão involuntária. A insónia passou, pesadamente inerte: sonho, respiro... pelo nada. Sem conseguir implorar. A noite que me sonha inventada...

SaferNet assina acordo com teles

Ainda que se tomem todas as medidas necessárias, a pedofilia é sempre um risco. É necessário vigiar as nossas crianças, mas não podemos isolá-las, retirar-lhe os carinhos a que têm direito. Nem todos somos pedófilos e não podemos ter medo de tudo. Lido com crianças todos os dias e, por vezes, receio que o facto de uma festa se torne em assédio sexual. Penso que ocorre com mais frequência no sexo oposto, mas nunca se sabe a que ponto chega o histerismo. Protecção sim, paranóia não.

Voltei

Vou regressar mais feliz, menos contente, mas com muita satisfação por regressar e sair das malhas do desemprego e da inércia que produz o desalento e o cansaço. Vou voltar para os ombros amigos, as festas originais e os passos de dança que me esforcei por não esquecer. Vou voltar, desta vez por mais tempo e com menos sobressalto, mais crescida e eficiente. Vou voltar e espero fazê-lo muitas vezes. Aos que ficaram felizes com o meu regresso (os de cá e de lá), o meu muito obrigado por me acompanharem.

Um, Ninguém e Cem Mil - Luigi Pirandello

"E como se de súbito estas palavras se tivessem tornado, sei lá, de pedra, não pude ouvir o que Firbo me gritou entre dentes antes de se ir embora, furioso. Sei que sorria quando Quantorzo, que aparecera logo após a discussão, me arrastou consigo para a sala da direcção. Sorria para demonstrar que a violência já não era necessária e que tudo acabara, embora sentisse bem que nesse momento, enquanto sorria, teria podido matar alguém, de tal forma a severidade excitada de Quantorzo me irritava. Na sala da direcção pus-me a olhar em volta, espantado por o estranho aturdimento em que repentinamente caíra não me impedir de perceber clara e precisamente as coisas até quase me sentir tentado a troçar delas, acabando prepositadamente, no meio de feroz admoestação que Quantorzo me dava, por fazer algumas perguntas de uma curiosidade infantil acerca deste ou daquele objecto da sala. E entretanto, sei lá, quase automaticamente, pensava que o Stefano Firbo, quando era pequeno, lhe tinham nasci

Tatuada

Trago tatuado no corpo o gosto das minhas recordações. O que sou, fui e serei transforma-se com o passar do tempo dos meus sonhos. Aprisionado em mim trago presentes doces e amargos, cheios de estranhos cheiros. Eu sou... quem fui, mas não sendo realmente transformada na cidadela da vida passada e sonhada. Os sonhos ficam, devoram, acompanham e ... permanecem...