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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2006

Foi assim em Londres o ano passado

Relativamente ao fogo-de-artificio: dispenso! Ainda não percebi muito bem porque é que todos ficam deslumbrados a olhar para aquilo. Tudo bem.A parte visiual até consigo perceber, mas para isso tenho de aguentar estoiros e mais estoiros... Sinceramente não vejo razão para se gastar tanto dinheiro com semelhate espectáculo. Parece a III Guerra Mundial, e os animaizinhos, tal como eu, entram em pânico. O pior é que não há recanto nenhum no mundo em que não estoire qualquer coisa por esta altura. Não entendo. Se quero fumar um cigarro que eu pago quase que me ostracizam, mas para estoirar algo que eu também pago, visto que na sua maioria são espectáculos camarários, nem pedem opinião. Não quero com isto dizer que sou contra, mas podiam ser mais comedidos. Mas enfim, se todos estão felizes curtam os estoiros e Feliz Ano Novo! Ainda falando em Londres, também há os estoiros e os gritinhos de felicidade, mas também há quem trabalhe enquanto os outros tiram umas férias. (Como em todo o lado!)

Saboreie Londres

Canteen, 2 Crispin Place, Spitalfields, www.canteen.co.uk É uma das novidades de Londres. Este restaurante informal e de linhas modernas serve, a preços acessíveis, pratos de apresentação original, onde imperam as combinações de culinária britânica. Vão e contem-me como foi.

The Clash_London Calling

"London Calling", clamava nos anos 80 a mítica banda The Clash. O chamamento é, na verdade, irresístivel. Realmente, uma escapadela a Londres fala mais alto. Pela sua história sempre acompanhada por uma arquitectura monumental, pelos seus gossips a encher em letras gordas as manchetes diárias de jornais e revistas, pelos bobbies mais os seus curiosos chapéus de polícia, pelo ambeiente frenético da City... e até mesmo pelo seu costumeiro e misterioso fog, que empresta à capital do Reino Unido aquela cor invariávelmente acizentada, mas que nunca lhe retira o fascínio e o brilho cosmopolita. O horizonte plano de Londres convida ao passeio, ainda mais se ajudado pela sua eficiente rede de transportes públicos. Seja recorrendo aos seus eternos Routemasters, os decanos autocarros de dois andares pintados de vermelho (sairam de circulação em Dezembro do ano passado, mas foram mantidas duas rotas), ou por baixo da terra, ao longo das intermináveis galerias do tube (vulgo metropolitan

A escrita

Para mim a escrita é essencial e nunca seria unicamente o utensílio para me ver livre de qualquer coisa que me atormenta. Rodrigo Guedes de Carvalho , in Psicologia Actual , Maio 2006 Para mim a escrita é essencial porque me liberta não só dos meus fantasmas como de uma imaginação fértil desperdiçada em sonhos despertos de uma sociedade sufocada por uma realidade que não quer ver. Tudo o que me atormenta é mais eu e mais quase feliz, porque qualquer felicidade nunca pode ser eterna, senão não seria felicidade. Mas é este estado de estar sempre a caminho, o desejo de nunca a ter; de viver na constante labuta de um sermos qualquer coisa que queremos e quando lá chegármos iremos querer ser outra coisa qualquer. A escrita é o caminho que escolhi, ainda que sejam só palavras sussurradas em segredo e papiros esquecidos nas gavetas do tempo, será sempre o tesouro que escondi de mim.

per Londres2

A capital londrina continua a encantar, graças ao seu cosmopolitismo very british. Faça um passeio por uma das mais fascinates cidades do mundo. Segundo reza a lenda, no dia em que deixar de haver corvos na torre de londres, esta cairá, assim como a monarquia inglesa e o império britânico.
Vivemos numa república das letras organizada por castas. Temos os sacerdotes, os artesãos e os párias: os primeiros são intocáveis, os segundos desconhecidos, os terceiros bodes expiatórios. António Cândido Franco , in Jornal das Letras, Artes e Ideias, 10\05\06 A época natalícia é quase sempre rica em lançamentos precoces e de alguma falta de qualidade. Costumo aproveitar esta altura do ano para aumentar a minha biblioteca, distribuindo títulos a adquirir pelos vários familiares e esperando solenemente que sigam a minha dica e não se lembrem de substituir o título por uma caixa de chocolates que eu nem sequer gosto. Enfim, até me tem corrido bem, mas este ano estou de abstinência cultural, visto que qualquer dos títulos solicitados não fazem parte da lista de lançamentos festivos, logo, anularam-se da maior parte das prateleiras acessíveis para dar lugar ao comercialismo barato e novelesco de algumas e alguns autores snobs e convencidos do talento que não possuem, mas que vende bem na

Velas

Nunca acenda velas sem que estejam sobre um suporte. Lembre-se, o calor irá derreter a parafina, que poderá pingar. Depois de apagar uma vela evite mexer no pavio, pois ele poderá quebrar, o que impossibilitará o seu reacendimento. Ao adquirir uma vela decorativa ou perfumada, muitas pessoas evitam acendê-la para que esta não se consuma de imediato. No entanto, saiba que não adianta conservá-la sem queimar por um período de tempo muito longo, visto que a parafina tende a perder a cor e o aroma. Para evitar acidentes, nunva acenda velas próximo de cortinas ou de produtos inflamáveis. Um Natal iluminado de carinho e afecto é o que lhe desejo!

Falando de menino Jesus....

O monoteísmo é fatal porque transmite a ideia do dogma, do absoluto, enquanto as religiões que têm muitos deuses encontram em cada um uma verdade própria: há uma divindade da força, outra da violência, outra do amor... Alberto Pimenta , in Epicur nº 56 Muita tinta tem corrido acerca do Pai Natal e do Menino Jesus. A nossa ala conservadora fez ouvir o seu rugido e declarou-se anti-homem de vermelho. Não entendo tanta polémica por causa de um mesmo fim legítimo. Não sou católica ferrenha, mas segundo o meu ponto de vista, penso que o Natal é, acima de tudo, um ponto de união entre famílias, e não preciso propriamente do nascimento do outro para servir o propósito que este dia promete. Certo é que também não necessito do gajo de vermelho, mas entre uma coisa e outra prefiro que as criancinhas vejam sempre nos pais um vermelho natalício do que acreditem piamente num nascimento que já abortou há que anos. Até porque evita uma data de explicações complicadas. Por isso, tenham lá paciência,

Tikitiklip - El tonto Perico

Há dias em que me sinto uma jarra quebrada de uso antiquado e desnecessário. Hoje em dia as jarras já não têm o valor que tinham. Antes da água canalizada eram vitais, agora, até já as flores não precisam de jarras porque são artificiais. Parece que tudo na vida é feito para dar o menos incómodo possivel e que possa ser descartável. Eu também me sinto assim...descartável e inútil, porque é assim que se tem tratado a educação e a formação neste país. As crianças e adolescentes auto-educam-se porque os pais também precisam que eles dêm o minimo de incómodo e de preferência que também sejam descartáveis para se poder fabricar um novo sem defeito e igualmente inútil. Visto por esta óptica até concordo que nos ponham dentro de uma jarra a todos e se esqueçam de nós num móvel qualquer.

Livros...

"Gosto dos livros onde não há uma frase que se destaque das outras." Enrique de Hériz , in TSF, 3/05/2006 Eu também gosto dos livros... com frases, imagens, cheiros, sabores, texturas, emoções... bocadinhos de outros que nos pertencem individualmente. Gosto das frases que me intimam a viver fora de portas reais.Gosto do cheiro do livro novo e usado, das segundas mãos discutidas e anotadas; dos bordados e desenhos enfadados. Gosto das migalhas deliciosas e das manchas gordurosas da impaciência de esperar. Gosto dos cabelos perdidos em noites de insónia e de cada momento só meu que partilho com folhas... Gosto de livros, de ler, de escrever e não abdicaria de cada momento de sonho que me permitem todos os livros, mesmo os que são um pesadelo.

Vicentico - Los Caminos De La Vida

A vida não é fácil. às vezes parece-nos que todos os caminhos que percorremos têm um desvio pelo qual somos obrigados a seguir. Não me sinto preparada para nada que não seja trabalhar, mas é precisamente isso que não me deixam fazer. Trabalhos temporários que parecem durar anos em vez de meses. Mazelas, agruras, fadigas, correrias... nem sei. Nunca esperei tanto um fim do mês. E depois lá vem a frase batida: - Tem de ser... Não, não tem de ser, não devia ter de ser. Tenho tanta revolta por não me deixarem fazer aquilo que faço bem e ter de me contentar em não ser inútil para que a sociedade não me ostracize, e esperar infinitamente por um lugar que nunca chega. Ter cunhas em vez de méritos!! Merda!! Não é esta a minha vida.Não é isto que quero dela e não quero contentar-me em esperar que o destino me sorteie. Tenho raiva, muita raiva. Dor, desalento... eterno Dezembro na minha alma!

Soninho...

Tem-me custado imenso manter a minha vida organizada. A trabalhar 13 horas por dia quase não tenho tempo. O meu amor tem sido uma preciosa ajuda que me tem salvado do abismo da irracionalidade. Os problemas relativamente a um dos trabalhos acumulam-se diariamente, ao ponto de nem me apetecer cumprir o contrato de estar um mês à experiência. A única experiência a fazer devia ser o patrão fazer o que nós fazemos pelo ordenado que ele paga sem direito a horas de almoço nem nada do género. A resposta é: - Comes quando tiveres tempo! Enfim... todos os dias há uma arrelia nova que me tem posto à beira de um ataque de nervos. Este tem sido, sem dúvida, o mês mais longo da minha vida. Quanto à minha segunda ocupação tem corrido bem. Apesar do que dizem eu até sou uma boa comunicadora, pelo menos, pareço ser ´das poucas a sair dali (call center) um pouco mais descansada. Entretanto, ainda não consegui pensar no Natal, que este ano vai ser sem família. Uma tristeza pegada para quem adora o Natal

Foi dito...

"O meu país está a tornar-se cada vez mais fechado sobre si próprio, com uma espécie de vontade arcaica de se pôr à margem do resto do mundo, de viver como se vivia em 1950. Além disso, há uma xenofobia latente. Há poucas razões para se estar feliz quando se é francês." Olivier Rolin , in Mil Folhas , 29\04\06 Não é só em França que estes casos terapêuticos persistem. Parece-me mesmo que a maior parte do mundo está a retroceder a olhos vistos. Dantes tínhamos a escravatura, neste momento existe na mesma, mas de forma disfarçada e com técnicas aperfeiçoadas. Necessidade a quanto obrigas! Tudo parece vingar invertidamente. A cultura e educação que deveria ser valorizada e reabilitada coabita com o egoísmo antagónico de uma cidadania que querem impor teoricamente. Os valores humanos são esquecidos diáriamente e o amor ao próximo existe: o próximo sou eu! Todos querem fazer bem e o bem, mas apenas com um objectivo: que esse bem seja um meio e um fim em mim mesmo. E é devido a es

Os exóticos

Cada vez mais as pessoas escolhem como animais de estimação espécies menos comuns. Das iguanas aos furões, há muito por onde escolher. As tartarugas estão a tornar-se cada vez mais comuns. Vivem muitos anos e exigem um compromisso a longo prazo. Não são, naturalmente, os animais carinhosos. A Iguana-Verde é um lagarto que pode atingir os dois metros de comprimento. A logística deste animal é complexa, desaconselhada a principiantes. O Dragão-Barbudo, oriundo da Austrália, atinge 60 cm de tamanho e é cada vez mais popular. Alimenta-se de insectos, vegetais e frutas, mas exige alguns cuidados. As Cobras não são para toda a gente, mas há cada vez mais interessados nestes animais. De várias espécies e tamanhos, exigem cuidados especiais.

Monopólio do outro mundo

O homem mais poderoso do mundo vai integrar o jogo mais famoso do mundo: uma nova versão do Monopólio é ilustrada com motivos do filme Superman Returns. O jogo possibilita aos participantes negociar a Fortaleza da Solidão, a Nova Krypton e até, pasme-se, a cidade inteira de Metrópolis. Entre as peças criadas há miniaturas dos óculos de Clark Kent, do globo do Planeta Diário, do Super-Homem, do "S" utilizado entre outros gadgets. "Monopoly Superman Returns Collector´s Edition" foi lançado nos Estados Unidos em Maio. in Os Meus Livros É caso para dizer que só quem tem dinheiro é que joga. Interdito aos poderosos exploradores da necessidade alheia. Estou mesmo chateada com a classe patronal!!!!

Vida em família

Os animais mais procurados são od cães e os gatos, mas as aves e os peixes tanbém têm muitos adeptos. Os cães são os animais de companhia mais comuns. São leais e alegres, mas exigem muita atenção e muito carinho. Os gatos são mais independentes e adaptam-se bem à vida em casa, mas são mais difíceis de conquistar. As aves como os papagaios, catatuas ou periquitos são também muito procuradas. São animais afectuosos, mas também barulhentos. Os hamsters e porquinhos-da-Índia são cada vez mais populares. São dóceis e pouco dispendiosos, mas vivem poucos anos.