A vida sempre me doeu de uma forma estranha, sem pressas, sem caprichos, como aquelas dores a que nos vamos habituando e, às tantas, nos habituamos a elas, sentimo-las como sempre... Sempre fui de um interior melancólico, saturado, pessimista, a vida é uma batalha nunca concluída... tenho dias em que me demoro, outros em que me canso, outros fatalmente doridos. É a vida... Não sou de extremos, sou ponderada, refletida, silenciosamente planeada. Aprendi a conhecer os outros e a admirá-los pela simplicidade com que são felizes e que chatos que são os pessimistas!
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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