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Pós-modernismo (parte 2)

Associado à derrocada das noções de progresso do iluminismo, bem como, à descrença dos ideais utópicos que inauguraram o séc. XX, o "enfant terrible" do modernismo, deita por terra e de uma vez, os conceitos de Deus, Razão e História. A teoria da relatividade de Einstein faz ruir a estrutura referencial e estável do absoluto newtoniano. A mecânica quântica introduz o principio da incerteza. No mundo da arte, a década de 60 reclama uma cultura democrática, mais abrangente e acessível, usando-se de todos os meios para estimular o interesse do mercado.
E, se podemos estar de acordo com muitos destes aspectos, afirmando com o pós-modernismo que a ciência e a arte devem reaproximar-se da vida, criticando-se elitismos e distinções como são os da alta e baixa cultura,já a paixão pela cultura popular e consumista, não nos é tão pacifica.

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Eu Quero Viver - Nina Lugovskaia

Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!

O tamanho

Sempre fui baixinha, o que se nota mais porque os meus namorados sempre foram altos e pelo meu tremendo complexo de inferioridade. lol O certo é que os outros acabam por achar graça e serve muitas vezes para brincadeira. As pessoas não sabem, mas também não dá jeito nenhum, especialmente porque muitas vezes não consigo ver o que me querem mostrar... a não ser que me dêm colinho! lol O que acaba por não ser uma má opção... no entanto, não há que enganar, tenho 1,60 m bem concentradinhos, cheios de personalidade... o que também causa o efeito surpresa! E depois tenho sempre a safa: "És grande, mas não és grande coisa!". Por via das dúvidas, a próxima vez que for ver um espectáculo dos meus alunos, acho melhor usar o modelito da imagem... sempre vejo qualquer coisita!

D. Sebastião e o vidente, de Deana Barroqueiro

É um calhamaço!! Conta com 629 páginas, rebuscadas, com um vocabulário erudito, muitas personagens, mas ... fascinante! Este livro, obviamente, relata a história de vida de D. Sebastião com todos os pormenores, desde a mãe que o deixou, à sua deformidade física, ao seu caráter, bravura... Assim, este pequeno rei, em tamanho e em idade, demonstrou a sua infantilidade nos rasgos de bravura. Inocente, sonhava com a guerra, mas soube antever os interesseiros que lhe apareceram pelo caminho. Existe também Miguel, um menino que nasceu no mesmo dia que ele e que o acompanha ao longo da história, mas que acaba por nunca conseguir aproximar-se o suficiente. É ele o vidente do título, mas a sua personagem acaba por não ser muito "útil", uma vez que é incapaz de mudar o rumo dos acontecimentos, limita-se a admirá-lo ao ponto de o acompanhar à morte. Quem não conhece D. Sebastião, o desejado, aquele que desapareceu em Alcácer Quibir e que regressará envolto no nevoeiro. Cá te es...