Associado à derrocada das noções de progresso do iluminismo, bem como, à descrença dos ideais utópicos que inauguraram o séc. XX, o "enfant terrible" do modernismo, deita por terra e de uma vez, os conceitos de Deus, Razão e História. A teoria da relatividade de Einstein faz ruir a estrutura referencial e estável do absoluto newtoniano. A mecânica quântica introduz o principio da incerteza. No mundo da arte, a década de 60 reclama uma cultura democrática, mais abrangente e acessível, usando-se de todos os meios para estimular o interesse do mercado.
E, se podemos estar de acordo com muitos destes aspectos, afirmando com o pós-modernismo que a ciência e a arte devem reaproximar-se da vida, criticando-se elitismos e distinções como são os da alta e baixa cultura,já a paixão pela cultura popular e consumista, não nos é tão pacifica.
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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