Associado à derrocada das noções de progresso do iluminismo, bem como, à descrença dos ideais utópicos que inauguraram o séc. XX, o "enfant terrible" do modernismo, deita por terra e de uma vez, os conceitos de Deus, Razão e História. A teoria da relatividade de Einstein faz ruir a estrutura referencial e estável do absoluto newtoniano. A mecânica quântica introduz o principio da incerteza. No mundo da arte, a década de 60 reclama uma cultura democrática, mais abrangente e acessível, usando-se de todos os meios para estimular o interesse do mercado.
E, se podemos estar de acordo com muitos destes aspectos, afirmando com o pós-modernismo que a ciência e a arte devem reaproximar-se da vida, criticando-se elitismos e distinções como são os da alta e baixa cultura,já a paixão pela cultura popular e consumista, não nos é tão pacifica.
Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!
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