O uso destas técnicas sofisticadas (pelos padrões amadores do YouTube) estende-se naturalmente a Ricky Ferreira ("nickname" Raven, ou pesquisar o YouTube pela "tag" Casa203), que é de outro campeonato: tem uma câmara digital própria com que regista o projecto Casa 203, inspirado nos programas tipo "big brother" e desenvolvido com os colegas da turma do 12º F da escola Poeta Joaquim Serra, no Montijo. "A Casa 203 surgiu de uma brincadeira. É uma alternativa para quem navega na Net. Para nós, os envolvidos no projecto, foi um passatempo bastante divertido e interessante", explicou o jovem realizador. O "possível big brother virtual, mas mais próximo da realidade, onde qualquer pessoa pode espreitar os nove dias de sete amigos numa casa no Algarve" será uma ideia "bastante original e convidativa", segundo "Raven". As audiências andam pela casa das 500 pessoas - por enquanto um pouco abaixo das três amigas de Almada. Mas, para "Raven", o YouTube surgiu como a "alternativa para colocar conteúdos online" e não tanto para participar: quase não gasta tempo a navegar pelo sistema, enquanto a maioria se demora entre 15 minutos e várias horas diárias.
Estas horas já eram "antes dedicadas geralmente ao computador", segundo Ana. A resposta é cautelosa: os mais recentes estudos americanos indicam claramente que o consumo de informação e lazer é realizado pelos mais jovens preferencialmente na Internet e uma percentagem significativa nem reconhece os nomes dos cinco principais canais televisivos dos EUA. Voltando a John Gapper e ao "Finacial Times", a geração MTV ainda via televisão, embora preferindo vídeos pop a dramas de adultos. O desafio é agora maior: a Geração YouTube descobriu outra forma de entertenimento visual, na qual é protagonista e também produtora.
Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!
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