No último ano, Victor decidiu parar de trabalhar em empresas de vão-de-escada, demasiado preocupadas a olhar para os seus lucros. Ousou sonhar: "Decidi que queria fazer um curso profissional de pintura de automóveis. É a minha grande paixão. E um dia quem sabe, gostava de ter a minha oficina". Agora tenta vencer numa turma do PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação), na Trofa.
Apesa de tudo, Victor não se arrepende do seu percurso profissional sinuoso. Até porque o trabalho foi um meio de fugir às más companhias da escola em Ribeirão. "Desisti no 7º ano, quando descobri que só tinha colegas que gostavam da má vida e enveredavam pelas drogas". Qualquer semelhança com os actuais companheiros de curso é pura coincidência. "Até a relação com os monitores é diferente. Aqui não há barreiras entre adultos e estudantes. Vamos todos juntos ao café ou à cantina". Hoje não ganha um salário de 400 euros, mas a bolsa de 75 euros permite-lhe dizer: "Já não sou um peso para a minha mãe".
in Única
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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