Victor voltou a ter gozo em folhear os livros da escola. Na sua turma de nove alunos, é ele quem demonstra mais jeito para as artes manuais, uma das poucas heranças positivas deixadas pelos três anos em que esteve a trabalhar no duro. Aos 14 anos foi canalizador, trolha, padeiro e pintor numa oficina de automóveis. Conheceu patrões irascíveis, ganhou salários terceiro-mundistas e viu um amigo da sua idade a ficar por puco sem um braço, depois de um acidente de trabalho com uma máquina de 15 toneladas numa serralharia. "Pela primeira vez, percebi que não era obrigado a fazer tudo depressa só para agradar ao patrão".
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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