Sempre fui uma sonhadora... ainda que uma sonhadora razoável, com os limites delineados da possibilidade, com as ilusões definidas pela perseverança. Os meus passos são curtos, precavidos, astutos e pacientes. Por vezes desvio-me da rota, faço um percurso maior... olho para trás, o passado alimenta-me a vontade da força da teimosia. Não consigo parar de olhar para trás... é a minha muleta, o meu empurrão para a dura realidade do caminho. Fui feliz, sou feliz... com a certeza de que nunca desisti dessa batalha, que tenho as minhas vitórias! Os passos solitários que nunca permiti acompanhados... são assim percorridos na impaciência medonha de me encontrar e fortalecer. Creci... mais do que queria, do que podia, do que a minha existência poderia prever. As portas fechadas podem ser abertas, entreabertas... nos meus passos eu sigo descalça, nua de afrontas, com o "peito ilustre" pronto a suportar as feridas que sararão com o tempo perpetuado no álbúm de memórias... aquele que ninguém consegue extinguir.
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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