Fico atenta, contruo pontos nos frágeis alicerces das minhas bases emocionais. Em baixo das pontes apoderecem mendigos de dúvidas, podres de saturação com olhares cansados de demonstrações artificiais. Espero sismos que não saturem os pilares e afugento o pensamento enganoso de retorno. Os meus mendigos escondidos reclamam calor, peço-lhes, por favor, que se calem, que me deixem atravessar a ponte, que não mexam nos pilares, as suas mãos mancham os meus pilares de ácidos pegajosos de imenso vazio. Vá lá... preciso desta ponte! Afugento-os agressiva... eles olham-me com a certeza de que não cheguarei a meio da ponte. Ao fundo não está nenhum pote de ouro, mas a certeza de que poderei olhar para trás e não conseguir ver o início da minha ponte. O meu passeio do sorriso e... as pontes da minha vida.
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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