Avançar para o conteúdo principal

Continuação de mau tempo


Ando um bocadinho sem tempo, mas prometo novidades em breve, muito breve.
A minha mãe teve de ser operada e eu como boa filha que não sou, vim ajudá-la. Discutimos logo no primeiro dia e até fiquei com remorsos de me ter chatiado com ela, mas simplesmente não dá. É das pessoas que mais gosto na vida, mas não conseguimos estar muito tempo juntas sem haver trovoada e possibilidade de aguaceiros. É sempre assim. E tudo porque a minha paciência ficou na barriga dela!! Depois lá passo eu por uma crise de consciência porque não sou capaz de pedir desculpa, nem ela capaz de emendar alguns erros.
Enfim... o costume! Um destes dias ainda vou ter que beber uns copos e dizer-lhe que gosto muito dela. Até lá fico na esperança de que ela o saiba e que não tenhamos que passar muito tempo juntas, senão vou acabar por me esquecer do prometido.
A vida é fodida! O que eu não dava para não ter que gostar de ninguém. Assim não tinha a minha consciência que, por sinal é enorme, a comandar alguns actos. É que às vezes não me perdoam. E se não fosse pedir muito também me podiam tirar um bocadinho de orgulho. Só é pena é que Deus fez-nos à sua imagem e semelhança, mas esqueceu-se de nos dizer que era só por fora. Raios o partam!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Eu Quero Viver - Nina Lugovskaia

Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!

O tamanho

Sempre fui baixinha, o que se nota mais porque os meus namorados sempre foram altos e pelo meu tremendo complexo de inferioridade. lol O certo é que os outros acabam por achar graça e serve muitas vezes para brincadeira. As pessoas não sabem, mas também não dá jeito nenhum, especialmente porque muitas vezes não consigo ver o que me querem mostrar... a não ser que me dêm colinho! lol O que acaba por não ser uma má opção... no entanto, não há que enganar, tenho 1,60 m bem concentradinhos, cheios de personalidade... o que também causa o efeito surpresa! E depois tenho sempre a safa: "És grande, mas não és grande coisa!". Por via das dúvidas, a próxima vez que for ver um espectáculo dos meus alunos, acho melhor usar o modelito da imagem... sempre vejo qualquer coisita!

D. Sebastião e o vidente, de Deana Barroqueiro

É um calhamaço!! Conta com 629 páginas, rebuscadas, com um vocabulário erudito, muitas personagens, mas ... fascinante! Este livro, obviamente, relata a história de vida de D. Sebastião com todos os pormenores, desde a mãe que o deixou, à sua deformidade física, ao seu caráter, bravura... Assim, este pequeno rei, em tamanho e em idade, demonstrou a sua infantilidade nos rasgos de bravura. Inocente, sonhava com a guerra, mas soube antever os interesseiros que lhe apareceram pelo caminho. Existe também Miguel, um menino que nasceu no mesmo dia que ele e que o acompanha ao longo da história, mas que acaba por nunca conseguir aproximar-se o suficiente. É ele o vidente do título, mas a sua personagem acaba por não ser muito "útil", uma vez que é incapaz de mudar o rumo dos acontecimentos, limita-se a admirá-lo ao ponto de o acompanhar à morte. Quem não conhece D. Sebastião, o desejado, aquele que desapareceu em Alcácer Quibir e que regressará envolto no nevoeiro. Cá te es...