"London Calling", clamava nos anos 80 a mítica banda The Clash. O chamamento é, na verdade, irresístivel. Realmente, uma escapadela a Londres fala mais alto. Pela sua história sempre acompanhada por uma arquitectura monumental, pelos seus gossips a encher em letras gordas as manchetes diárias de jornais e revistas, pelos bobbies mais os seus curiosos chapéus de polícia, pelo ambeiente frenético da City... e até mesmo pelo seu costumeiro e misterioso fog, que empresta à capital do Reino Unido aquela cor invariávelmente acizentada, mas que nunca lhe retira o fascínio e o brilho cosmopolita.
O horizonte plano de Londres convida ao passeio, ainda mais se ajudado pela sua eficiente rede de transportes públicos. Seja recorrendo aos seus eternos Routemasters, os decanos autocarros de dois andares pintados de vermelho (sairam de circulação em Dezembro do ano passado, mas foram mantidas duas rotas), ou por baixo da terra, ao longo das intermináveis galerias do tube (vulgo metropolitano).
Mas para conhecer os muitos ambientes e recantos londrinos, a solução mais indicada é recorrer a quem sabe. Só assim, guiados com conhecimento de causa, conseguem desvendar-se segredos escondidos por entre as suas charmosas ruas e ruelas, encontrar inesperados pátios e jardins ou ser surpreendido por uma lady acabada de sair do Harrods, seguida por um séquito carregado de sacos de compras. É assim Londres, onde o chá das cinco ainda tem pontualidade britânica.
In Certa
Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!
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