
Muita tinta tem corrido acerca do Pai Natal e do Menino Jesus. A nossa ala conservadora fez ouvir o seu rugido e declarou-se anti-homem de vermelho. Não entendo tanta polémica por causa de um mesmo fim legítimo. Não sou católica ferrenha, mas segundo o meu ponto de vista, penso que o Natal é, acima de tudo, um ponto de união entre famílias, e não preciso propriamente do nascimento do outro para servir o propósito que este dia promete. Certo é que também não necessito do gajo de vermelho, mas entre uma coisa e outra prefiro que as criancinhas vejam sempre nos pais um vermelho natalício do que acreditem piamente num nascimento que já abortou há que anos. Até porque evita uma data de explicações complicadas. Por isso, tenham lá paciência, mas Natal com ou sem Menino Jesus, com ou sem Pai Natal, prefiro o facto de estar próximo de quem quero e só nestas ocasiões tenho oportunidade do que ter de esperar por alguém.
Um dia quando tiver filhos a única pessoa em que vou querer que eles acreditem é em mim e naqueles que lhes quererão bem. Senão, um dia destes, ainda vou ter de me vestir de Floribella para ser credível.
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