Há dias em que me sinto uma jarra quebrada de uso antiquado e desnecessário. Hoje em dia as jarras já não têm o valor que tinham. Antes da água canalizada eram vitais, agora, até já as flores não precisam de jarras porque são artificiais.
Parece que tudo na vida é feito para dar o menos incómodo possivel e que possa ser descartável.
Eu também me sinto assim...descartável e inútil, porque é assim que se tem tratado a educação e a formação neste país. As crianças e adolescentes auto-educam-se porque os pais também precisam que eles dêm o minimo de incómodo e de preferência que também sejam descartáveis para se poder fabricar um novo sem defeito e igualmente inútil.
Visto por esta óptica até concordo que nos ponham dentro de uma jarra a todos e se esqueçam de nós num móvel qualquer.
Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!
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