Abdul Rahim Muslim Dost, um afegão que esteve preso em Guantanamo, tem um pedido a fazer aos seus captores. Embora o exército americano tenha chegado à conclusão que, afinal, Abdul era inocente das acusações que lhe fizeram, o homem de 44 anos sabe muito bem que não deve esperar compensações financeiras ou sequer um pedido de desculpas. A única coisa que ele pede é a sua poesia. Durante os três anos em que esteve sob custódia, Dost terá escrito cerca de 25000 versos que eram sistematicamente removidos da sua cela e colocados em envelopes identificados com o seu nome. Quando foi libertado, as autoridades garantiram-lhe que os seus poemas lhe seriam devolvidos aquando do seu regresso ao Afeganistão, coisa que nunca aconteceu.
Esta é apenas mais uma queixa que se ouve contra a prisão é americana de Guantanamo que já foi acusada por diversas organizações, entre elas, a Aministia Internacional, de atentar contra os direitos humanos.
in Os Meus Livros
Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!
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