Não fui educada para ter religião, não frequentei a catequese e nunca achei qualquer especial significado na religião. Sempre fui dauqelas em que não critico, mas não me olhem de lado por não ter fé.
A religião tem o seu lado oculto, sempre me cheirou a mofo e a sofrimento... apesar da minha não educação religiosa, passei a minha infância com os meus avós que me levavam a milhares de santos e santinhos nas excursões e procissões. Lembro-me bastante bem de uma em especial que faziamos quase todos os anos a uma "santa viva" lá para os lados de Arouca, onde todos choravam e por consequência eu também, ainda que não percebesse porquê era sempre obrigada a ir dar um beijo à dita, ora, se já não me agradavam os pálios das procissões imaginem beijar a protagonista com cheiro a remédio e a cera de dinheiro que nunca parava de chegar.
Não, de facto, não me agradam os sacrifícios, as lamentações cantadas e os sofrimentos vãos, e é por isso que adio eternamente o pagar uma promessa que meu avô deixou em ir a pé a Fátima sem falar (!!!) correndo o risco de o mesmo acertar contas comigo noutra realidade.
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
Comentários
Também nunca fui muito adepta de religiões e promessas...