"No seguimento destas novas estratégias, certos valores devem primar pela ausência, pelo menos no seu entendimento tradicional/académico: ausência de autor, de "estilo", ausência de autenticidade/verdade, ausência de originalidade; ausência de expressão; ausência de emoções/gesto; ausência de elevação estética". (Paulo Mendes, 1992)
A intenção, compreende-se, é a do envolvimento do público na própria obra, mas não há bela sem senão. O senão, estamos a vivê-lo agora. Resta esperar que a ressaca passe e algo mais inovador nos alivie esta grande dor de cabeça que é a da decadência do nosso mais que vivido e consumido pós-modernismo.
Xana, vocalista dos Rádio Macau in Os Meus Livros
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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