
Acontece, por vezes, as discussões prolongarem-se por tempo indeterminado e terminarem tal como começaram, sem uma solução. Estávamos a meio do jantar, quando um dos meus amigos, faz referência à quantidade de plágios recorrentes nos diferentes campos da arte. Não adianta citar nomes. A "livre apropriação" do trabalho dos outros, e até mesmo a repetição do seu, é actualmente, como todos sabemos, uma prática comum e de algum modo estimulada.
Depois de uma baralhação de raciocínio sobre a legitimidade desta prática, o conceito de pós-modernismo acabou por dominar o centro da polémica. Os momentos de constragimento foram muitos. Não somos todos nós, de uma maneira ou de outra, fruto desse já, podemos dizer, dinossáurico conceito?
Xana, vocalista dos Rádio Macau, in Os Meus Livros
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