Ora, o mesmo se passa com as actuais preocupações no que respeita ao plágio. De algum modo, este "à vontade", prende-se, involuntariamente, com alguns dos princípios estabelecidos pelo pós-modernismo, mais concretamente: a supressão da experiência individual contra o culto da autenticidade e o conceito da "morte do autor", desenvolvido por Roland Barthes, no âmbito do pensamento pós-estruturalista. Para este autor, o texto é "um espaço multidimensional em que uma variedade de escritos, nenhum deles original, se misturam e entrechocam. O texto constitui uma trama de citações retiradas de inúmeros centros de cultura". O culto da originalidade é, deste modo, substituído pela ideia de livre apropriação, evocando-se uma experiência relacional, intersubjectiva e em rede.
Xana, vocalista dos Rádio Macau
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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