Tenho uma forma um pouco estranha de ser, não faço amigos com facilidade, perco-os som alguma facilidade, porque me desligo e fecho no espaço que gosto de viver só. Não gosto de fracos, nem de vítimas declaradas, tenho dificuldade em lidar com a autoridade e sou, por vezes, demasiado exigente com os outros. Tirando grandes defeitos, não sei mostrar que gosto, prezo demasiado a minha independência, não gosto de pedir, nem que tenham pena de mim. Não tenho sentido de oportunidade e, normalmente, gosto de tudo direitinho. Sou em mim e para mim um moribundo que recusa o viático da absolvição. Vivo no meu mundo de sonhos, que conjugo facilmente com a paixão pela minha leitura. Sou estranha! Não sei fingir, nem gritar, não sei agradar... sou eu! Um Eu com quem convivo bem no meu mundo e que ama o silêncio e em silêncio e sim... também já me disseram que sou um "bicho-do-mato".
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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