Provavelmente estavam à espera que eu escrevesse uma crónica em que falasse de livros, ou que enaltecesse o prazer da leitura, mas confesso que hoje me sinto terrivelmente preguiçoso para o fazer. A culpa é do meu imaginário demasiado absorvido pelos territórios do amor. Há dias em acordamos assim...
Quarteira está admirável, nesta manhã de sol. Fixo o mar ao som de um cd de Serge Reggiani, com canções que falam de amor, e recordo, com alguma nostalgia, os espectáculos que esta grande figura da canção francesa realizou entre nós. Realmente, a sua arte de cantar e de dizer transportam-nos para os territórios da magia.
Cultivando a inteligência e o rigor, Regianni, neste albúm que acabei de ouvir, interpreta com uma singular expressividade Appolinaire, Boudelaire, Verlaine, Rimbaud, Boris Vian, Jacques Prévert e Aragon.
Luis Machado in Os Meus Livros
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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