Venho retomar um post a meio sobre uma livraria
"Contudo, a verdade é que a secção que mais nos interessa tem um lugar de honra pois, apesar de se situar no fim da loja, está ao lado de um grande vidro que dá para a parte exterior do centro comercial, debeficiando por isso de maior visibilidade enquanto montra de toda a loja Bliss, e de uma quantidade invejável de luz natural.
Ao contrário do que se possa pensar, a Bliss não fica atrás das principais livrarias, em termos de oferta. O espaço dedicado aos livros é suficiente para permitir uma grande selecção e, o que é mais importante, uma variedade de secções de oferta assinaláveis e que demonstram bom planeamento e visão. Por exemplo, não é em qualquer livraria que a secção de BD está dividida entre Manga, Americana e Europeia, em que a Sociologia e a Psicologia têm espaços distintos e bem equipados e onde não se cedeu à tentação de agrupar livros de religião com os espirituais e esotéricos. Até na oferta para os mais novos houve o cuidado de distinguir bem os livros juvenis dos infantis.
Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!
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