Provavelmente, Stendhal tinha razão quando dizia: "O amor é um processo unilateral no qual desvalorizamos os defeitos e enaltecemos as qualidades da nossa amada. Nessa transformação do mundo as cores parecem mais vivas, os contrastes mais profundos, a natureza ganha uma nova dimensão e até os sons mais banais adquirem dimensões harmónicas e celestiais".
Apeteceu-me sair de casa e procurar uma esplanada para tomar um café. Mas, não resisti a levar comigo um livro que ando a reler: "Fragments d´un Discoeurs Amoreaux" (um clássico, sempre actual) de Roland Barthes. Folheei a agenda e apercebi-me que as férias estão quase à porta.
Luís Machado in Os Meus Livros
Mais um ano que não vou ter férias, bem acho que só tive uma vez e porque estava desempregada. É a vidinha de um pobre! lol
Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!
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