Provavelmente, Stendhal tinha razão quando dizia: "O amor é um processo unilateral no qual desvalorizamos os defeitos e enaltecemos as qualidades da nossa amada. Nessa transformação do mundo as cores parecem mais vivas, os contrastes mais profundos, a natureza ganha uma nova dimensão e até os sons mais banais adquirem dimensões harmónicas e celestiais".
Apeteceu-me sair de casa e procurar uma esplanada para tomar um café. Mas, não resisti a levar comigo um livro que ando a reler: "Fragments d´un Discoeurs Amoreaux" (um clássico, sempre actual) de Roland Barthes. Folheei a agenda e apercebi-me que as férias estão quase à porta.
Luís Machado in Os Meus Livros
Mais um ano que não vou ter férias, bem acho que só tive uma vez e porque estava desempregada. É a vidinha de um pobre! lol
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
Comentários