Em relação à literatura, o amor era correspondido e pode dizer-se que a relação foi mesmo incentivada pelo próprio Freud, leitor culto e assíduo de vários géneros. Os seus gostos iam de ensaio a poesia e até policiais, confessando-se adepto de Goethe, Stefan Zweig, Arthur Schnitzler, e até de Agatha Christie. Sobre Schnitzler, chegou a afirmar: "perguntei-me frequentemente, com espanto, como poderiam vocês adquirir um tal saber secreto, saber que eu mesmo procurei através de uma investigação laboriosa do objecto; finalmente cheguei a invejar o poeta que outrora admirava".
in Os Meus Livros
Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!
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