Em relação à literatura, o amor era correspondido e pode dizer-se que a relação foi mesmo incentivada pelo próprio Freud, leitor culto e assíduo de vários géneros. Os seus gostos iam de ensaio a poesia e até policiais, confessando-se adepto de Goethe, Stefan Zweig, Arthur Schnitzler, e até de Agatha Christie. Sobre Schnitzler, chegou a afirmar: "perguntei-me frequentemente, com espanto, como poderiam vocês adquirir um tal saber secreto, saber que eu mesmo procurei através de uma investigação laboriosa do objecto; finalmente cheguei a invejar o poeta que outrora admirava".
in Os Meus Livros
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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