Não sei o que aconteceu mas, quando fiz 40 anos, por uma estranha reversão matemática não desrelacionada com os fenómenos das capicuas nos bilhetes de eléctrico, essa idade ideal para as mulheres tinha passado para 14, conforme ilustrado pelas mais finas e venerandas manequins da altura. E hoje é escusado lembrar, diante das escandaleiras mais recentes e das últimas tendências publicitárias, que a adolescência já cheira a bafio e que mesmo nas raparigas e nos rapazes de 14 anos já vão pesando, no mínimo, uns seis ou sete anos a mais.
Miguel Esteves Cardoso in Única
Ai homem!
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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