A única solução é alterar a lei de maneira a eliminar as figuras odiosas da madrasta, do padrasto, dos enteados. Para isso basta legislar que, quando os pais se separam ou divorciam, as crianças perdem direito à mãe e ao pai. Com "fair-play" e sentido de partilha, são elas próprias divorciadas dos pais. Passam obrigatoriamente a orfãs, a cuidado do Estado, numa instituição um pouco sinistra onde serão encorajadas a esquecer os paizinhos e, dum modo geral, a tornarem-se homenzinhos o mais depressa possível, mesmo sendo inicialmente do sexo feminino.
Miguel Esteves Cardoso in Única
Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!
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