Alves Redol cheira-me a Tejo, a lezíria, a touros bravos e tradição.Cheira-me a casa, traz-me a saudade do campo batido e sofrido dos grandes senhores. Alves Redol traz-me o meu Ribatejo! Conheci este escritor por prática de leitura já muito tardiamente, mas não mais o esqueci. É a minha casa que vejo descrita, as histórias que o meu avô recordava que vejo retratadas. Li "Constantino", um pequeno livro que retrata a infância antiga ribateja, com o gosto pelos toiros, pela vida solta do campo, mas com obrigações reais, com os meninos homens que não choram. Contantino é fruto da época. Menino travesso que ajuda na lida do campo, vive com os pais e uma avó que o ajuda a criar, mas que lhe incute muita responsabilidade. Recorda-nos as travessuras, os sonhos de descer o Tejo, as cosuvilheiras que lavavam a roupa no rio, a vergonha de não passar o exame da terceira classe... "É uma sonho vivo e maravilhoso! - Vamos armar aos pássaros? - pergunta-lhe o Manuel Coelho, que não go...