
Terei talvez perdido a chave, e toda a gente ri à minha volta, cada qual mostrando-me uma chave enorme pendurada ao pescoço.
Sou o único a não ter seja o que for para entrar. Todos desaparecem e as portas fechadas tornam as ruas mais tristes. Nem vivalma. Baterei a todas as portas.
As injúrias choveram das janelas, enquanto me ia afastando.
Então um pouco para lá da cidade, à beira de um rio e de um bosque, encontrei uma porta. Uma simples porta com bandeira e sem fechadura. Atrás dela, sob a noite sem janelas mas de longas cortinas, entre o bosque e o rio que me protegem, pude dormir.
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