A I. ofereceu-me sem que nada lhe fosse pedido um desenho. Fui descobrindo que para a I. desenhar é como para mim escrever. Serve de desabafo, de consolo, de raciocínio, de muleta... A I. surpreendeu-me sempre, pela sua maturidade escondida, pelo seu sentido de justiça pouco ouvido pelos colegas, pela capacidade de não ser influenciada e ser irritante por raramente falar sem razão. A I. é também um poço de sentimentos. Capaz de amar como ninguém e de dar como poucos... sem alarido, sem querer troca. Só porque sim. Espero que tenha um grande futuro.
O primeiro desenho que me ofereceu foi uma baleia. A medo, no final da aula. Ninguém reparou, não quis perguntas e saiu. Respeitei o seu silêncio e guardei-o. Torno a olhar para ele sabendo que não regresso. A baleia vai ficar sempre ligada a I. e aos Açores, esse mar imenso que esconde tanta riqueza! A minha baleia sorri e move-se com delicadeza. A minha baleia está feliz! Eu também, não por não regressar, mas por saber que um dia estive. Espero que a vida também te sorria sempre I. E, sobretudo, obrigado por ainda sonhares!
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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