Este vídeo é um treino para a realidade. Apesar dos protagonistas serem brasileiros, a nossa realidade está de forma inquietante a aproximar-se do retratado. Sempre defendi que deveriamos aprender a defender-nos através do treino das artes marciais e afins, mas sem armas, pois essa, quero acreditar está na nossa razão e no que conseguimos fazer com ela.
O bairro da Bela Vista não é único, mas é atroz o desrespeito que se rflecte na autoridade. Se em parte acredito que esta autoridade permitiu ou teve que permitir esta falta de reconhecimento, por outro penso que aquilo em que se tornou a fábrica da nossa educação e o individualismo crescente e o facilitismo da nossa justiça em muito contribuiu para este género de acontecimentos.
Assistimos na televisão e pensamos que é uma realidade diferente e que sortudos nós somos por estarmos longe... não é assim... o mal que criamos um dia bater-nos-á à porta. Nós somos culpados desta podridão. E agora especulam as mentes que por sermos civilixados não podemos ser culpados. Concordo, mas não podemos continuar a colaborar com a construção de guetos só porque não queremos vizinhos assim. Eu também não quero vizinhos assim, mas são estes bandidos (não têm outro nome) que muitas vezes correrei o risco de encarar nas nossas escolas de gueto para onde ninguém quer ir sem serem aqueles que não têm outra hipótese.
Vamos fazer justiça pelas nossas próprias mãos? A autoridade está de mãos atadas! Mas não nos tornaremos assim iguais quando deveríamos usar a razão. Não sei. É difícil ajudar na resposta... Uma coisa sei e por muito que me custe admitir, o PM tem razão: não é concebível que num estado democrático a autoridade não seja respeitada, mas pior é que seja vista como inimigo, porque nesse caso quando alguém perguntava: - Somos animais? Teremos que responder que o que define os animais é a ausência de razão e nesse caso: Sim, são.
Não concordo com o abuso de autoridade, mas já alguém dizia que "a minha liberdade termina onde começa a do outro".
Fiz-me entender?
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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